Estar ciente do poder de sua feminilidade permite que você floresça como mulher, mas também como um ser físico e espiritual. É aceitar sua essência divina e eterna, como uma deusa poderosa e serena. A Yoga e espiritualidade são duas faces da mesma moeda.
Este encontro interno entre Yoga e espiritualidade também envolve um relacionamento com o corpo de uma pessoa de maneira gentil e respeitosa. O poder do sagrado feminino, e do útero sagrado, depende de uma menstruação feliz e realizada! Sejamos orgulhosas, poderosas e 100% mulheres. Enquanto a maioria das pessoas começa o treinamento de ioga por seus benefícios físicos, a prática da ioga pode nos beneficiar de várias outras maneiras.
As raízes da Yoga
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A Yoga está profundamente enraizada na espiritualidade e muitas das posturas têm objetivos mais profundos que vão além do simples alongamento e fortalecimento dos músculos. O efeito holístico obtido através da Yoga e espiritualidade permite que os praticantes não apenas melhorem sua força física e flexibilidade, mas também suas emoções, mentalidade e concentração.
Essa ciência milenar vai muito além dos meros aspectos físicos, por meio de aprofundar a conexão entre mente, corpo e o mais importante de tudo, o espírito. O aspecto espiritual da Yoga e espiritualidade pode ajudar os iogues a desenvolver a integração do ser interior, bem como a unidade com a Consciência Suprema. E tudo começa com o corpo e os asanas ou posturas.
Yoga e espiritualidade a natureza e o ambiente que nos rodeia são essenciais, testemunhados nos muitos termos sânscritos e ingleses para asanas (posturas) que são derivados de animais e plantas e que pertencem às suas características ou qualidades especiais, como o Lótus, por exemplo . Além disso, alguns recebem inspiração da Terra e outros têm suas raízes na espiritualidade ancestral. No entanto, cada nome tem um significado oculto mais profundo.
Vamos examinar a natureza de algumas dessas posturas em detalhes.
Padmasana – postura de lótus
Nas antigas tradições da Ásia, a flor de lótus é frequentemente um símbolo de pureza e geração “espontânea”, representando o nascimento divino, o desenvolvimento espiritual e a própria criação. Uma flor de lótus está em uma jornada de suas raízes incrustadas nas águas lamacentas, subindo para cima, emergindo na luz e desabrochando na bela flor que sabemos que é. Simbolicamente, representa a perfeição do ser humano, que está com seu corpo ou “raízes” no mundo (como as raízes do lótus na lama do lago), mas com sua mente habitando no Divino, como o lótus florescendo acima da superfície da água. Quando a postura de lótus é aperfeiçoada, atinge-se o desapego completo, que é simbolizado pelas pétalas da flor de lótus. Ao espirrar água nas pétalas de lótus, as gotas rolarão para fora das pétalas e nunca grudarão nelas. Da mesma forma, o iogue não permanecerá apegado a nada no mundo, embora esteja “encharcado” com a água do mundo.
Na Yoga e espiritualidade a postura do lótus é a postura regular de meditação sentada que os iogues assumem para meditação e pranayama (exercícios respiratórios). A respiração é um aspecto energizante e purificador do corpo humano. A respiração profunda e lenta energiza e purifica nossos corpos. A prática do Yoga nos ajuda a entrar em sintonia com o nosso eu, permitindo-nos descobrir nossa verdadeira natureza e potencial extraordinário.
Viirabhadrasana – postura do guerreiro
A filosofia iogue afirma que o maior inimigo de uma pessoa é a auto-ignorância. Ser ignorante ou não estar totalmente ciente de si mesmo pode causar intenso sofrimento para você e para os outros. A postura do Guerreiro permite incorporar a ideia de coragem, bravura e força necessárias para enfrentar seus próprios demônios internos – superando o ego e a ignorância.
As três posturas primárias do Guerreiro na Yoga e espiritualidade envolvem pernas estendidas fortes pressionando o chão, braços estendidos poderosamente e um núcleo ativo e engajado. A postura do Guerreiro ajuda seu corpo a desenvolver não apenas a força física, mas também a prontidão espiritual para as batalhas internas que a mente e o coração devem travar e vencer.
Balasana – pose de criança
Parece ser uma das poses mais simples, mas há mais na pose da criança do que aparenta. Nessa postura, você se ajoelha no chão com as pernas dobradas para baixo, o tronco apoiado nas coxas, os braços ao lado do corpo ou estendidos para a frente e as palmas das mãos apoiadas no chão. Essa postura simboliza e intensifica sua conexão com a atitude infantil de entrega.
O objetivo deste exercício é não fazer nada, especialmente importante se você estiver tenso, muito tenso ou estressado. Essa postura consiste em criar uma concha de tranquilidade silenciosa, permitindo que o espírito descanse e se alimente, afastado das pressões externas. A ênfase na respiração adequada nesta postura fortalece ainda mais a conexão entre a mente e o corpo, induzindo um estado de consciência calma que o ajuda a relaxar completamente. Você se permite algum tempo de silêncio para que sua mente, coração e corpo se integrem, resultando em um estado de plenitude profundamente satisfatória. em nosso sagrado feminino!
Vrkshasana – postura da árvore
Um asana popular praticado na ioga, o objetivo da postura da árvore é alcançar o equilíbrio. No entanto, neste caso, o equilíbrio não é alcançado de forma rígida, mas como uma árvore. Seu pé fica enraizado no chão enquanto seu corpo pode balançar suave e quase imperceptivelmente, como uma árvore faz ao vento. A liberdade de movimento associada ao equilíbrio e ao enraizamento desenvolve a aceitação espiritual da posição firme, embora transitória, do seu corpo no mundo.
Shavasana – postura do cadáver
A maioria das sessões de ioga termina com Shavasana, ou a “postura do cadáver”. É uma pose de relaxamento, executada deitado de costas com os olhos fechados e os braços estendidos ao longo do corpo. Este asana requer que seu corpo esteja completamente quieto para que sua mente possa ser atraída para dentro, permitindo que você se entregue ao seu eu interior sem nenhuma distração, seja movimento ou pensamento.
O aspecto espiritual da postura invoca a rendição, desistindo de suas intenções, objetivos e buscas mundanas em reconhecimento do fato de que há uma sensação de plenitude e paz a serem encontradas na mera quietude e tranquilidade. É importante lembrar que a versão iogue da morte é vista como o ponto culminante da vida de uma pessoa, o que a torna muito importante para todos. Essa postura imita a morte de uma maneira que o ajuda a se preparar para o fim inevitável que espera por todos nós. E para prepará-lo sabendo que a morte é um estado de relaxamento total, como se relaxasse em seu próprio Ser. Existem três maneiras de relaxar: relaxamento físico, quando o corpo está quieto e os músculos totalmente relaxados, relaxamento mental, quando a mente não é perturbada por pensamentos e emoções e, finalmente, relaxamento espiritual, quando a mente se funde com o Eu espiritual interior.
Yoga e espiritualidade
Uma boa prática de ioga é aquela que permite que seus praticantes alcancem a paz – consigo mesmos e com o mundo externo em que habitam. O aspecto espiritual da ioga enfatiza a obtenção de paz e clareza mental, enquanto o aperfeiçoamento da postura é de importância secundária.
Quando praticamos ioga com uma perspectiva espiritual, reconhecemos que o propósito final é a transformação e o despertar do nosso verdadeiro Eu Interior. Despertar do Eu significa realizar nosso potencial mais elevado. Perceber nosso potencial oculto nos permite expressar a plenitude de nossa essência divina e, assim, fazer a maior contribuição possível para o mundo.
Praticar ioga com esse objetivo final acabará por levar à realização espiritual, um estado de grande bem-aventurança. A prática de ioga voltada para a integração total inclui um certo estilo de vida, a prática da compaixão e da bondade, uma dieta vegetariana ou vegana, e tudo isso desempenha um papel importante no cumprimento do objetivo acima.