Já ouviu falar nas duas lendas dos doze animais do ano novo chinês? De acordo com a mitologia chinesa, a primeira delas diz que Buda convocou uma reunião com todos os animais que existiam para determinar a divisão do tempo.
Chegada a hora, apareceram apenas doze animais na seguinte ordem:
Em sua infinita sabedoria, Buda decidiu homenagear cada um dos animais presentes na reunião, determinando um período para cada um.
Índice do Conteúdo
A outra lenda muito difundida na China é de que o Imperador de Jade queria selecionar doze animais para serem seus guardas. Pensando nisso, ele enviou um ser imortal ao mundo dos homens para espalhar a mensagem de que quanto mais cedo alguém passasse pelo Portão Celestial, melhor seria a colocação.
Na manhã do dia da corrida, o rato acordou cedo e partiu rumo ao Portão Celestial. Ele correu como o vento, mas entre a estrada e o palácio do Imperador de Jade havia um rio com uma correnteza muito forte.
Então, o rato ficou sentado na beira pensando em como faria isso e lá ficou por muito tempo, até que surge um boi. O enorme animal entrou na água sem dificuldades e, vendo isso, o ratinho pulou nas costas do boi e subiu até sua orelha.
O diligente boi percebeu o viajante em sua cabeça, mas não se importou. Assim que atravessou o rio, o boi correu em direção ao palácio. De repente, o rato saltou da orelha do boi e se apressou até chegar aos pés do Imperador. Sendo assim, o rato ficou em primeiro lugar e o boi em segundo.
Na sequência chegaram o tigre e o coelho em terceiro e quarto lugar. O tigre foi mais rápido atravessando o rio, pois o coelho precisou ficar pulando de pedra em pedra e se agarrou a um tronco que flutuava e poderia não chegar na margem.
Em seguida, veio o dragão e a serpente. O Imperador de Jade ficou tão encantado pela beleza do dragão que decidiu que ele ficaria em quinto lugar e seu filho em sexto. Mas, naquele dia, o filho do dragão não estava com ele.
Vendo isso, a serpente se apressou e avisou ao Imperador que o dragão era seu pai adotivo. Dessa forma, a serpente ficou em sexto lugar.
Pouco tempo depois se aproximaram o cavalo e a cabra. O Imperador notou que ambos eram muito gentis e modestos. Ambos sediam a vez para que o outro passasse na frente.
Notando tamanha educação, o Imperador decidiu que o cavalo ficaria em sétimo e a cabra em oitavo lugar.
Enquanto tudo isso acontecia, o macaco acordou atrasado, mas pulou entre árvores e pedras e alcançou o rio. Chegando lá encontrou um galo e uma jangada abandonada.
Galo e macaco trabalharam retirando as ervas daninhas e empurrando a jangada no rio. Assim que chegaram até o palácio, o Imperador ficou impressionado com o trabalho em dupla e ordenou que o macaco ficasse em nono e o galo em décimo lugar.
O próximo animal a terminar o percurso foi o cachorro. Curioso, o Imperador de Jade perguntou ao cachorro o motivo do atraso, já que ele é rápido e o melhor nadador. O cachorro respondeu que a água estava tão limpa e convidativa que acabou indo tomar um banho e por isso chegou em décimo primeiro lugar.
Restava apenas um animal para compor a guarda quando o porco se aproximou. O Imperador comentou que ele havia demorado muito. Então, o porco respondeu que ficou com muita fome, então precisou parar para se alimentar. E, depois, ficou com muito sono e acabou adormecendo.
O Imperador sorriu e disse que o animal havia se saído bem, mesmo que tivesse esses percalços e, por isso, o último lugar era dele.
O rato representa virtudes humanas como o bom humor, esperteza, agilidade e charme. Entretanto, carrega consigo traços de ambição e ganância. Uma outra versão da segunda lenda diz que o rato e o gato eram amigos e chegaram à margem e subiram juntos no boi.
Entretanto, no meio do caminho, o rato empurrou o gato na água para não correr o risco de perder o primeiro lugar. Desde então, gato e rato são inimigos.
O boi é o animal que carrega em si a simbologia do trabalho árduo, do esforço, paciência, seriedade e confiabilidade. De acordo com a lenda, o boi sabendo de suas limitações, como peso e lentidão ao se deslocar, decidiu partir um dia antes da corrida começar.
O tigre simboliza coragem, agressividade em lutar pelo que acredita, intensidade, ambição, não ter medo frente aos desafios e muito amor à vida.
Sua determinação é tanta que, na lenda, atirou-se ao rio sozinho e lutou bravamente com a correnteza.
Uma das principais características é a sorte, gentileza, amabilidade e sensibilidade. Frente ao desconhecido, estuda muito bem o caminho para não se arriscar de forma impensada.
Na lenda, o coelho se agarrou em um tronco que flutuava e contou com a sorte para chegar na outra margem e não ser levado correnteza abaixo.
O dragão é muito respeitado na China e representa a chuva que abastece as lavouras, proporcionando abundância. Além disso, representa a sabedoria ancestral, carisma, energia, poder e bondade.
Na lenda, o dragão chega em quinto lugar pois se atrasou levando a chuva para camponeses e salvando o coelho que estava sendo levado pela correnteza no tronco. De longe, ele soprou o tronco até a margem.
A serpente é generosa, inteligente e costuma analisar friamente a situação. Além disso, ela é extremamente ciumenta e ardilosa. Tanto que falou para o Imperador que era filha adotiva do dragão para não perder o posto para o filho que não estava junto.
O cavalo é força, puro desejo, atrai olhares e a atenção de todos. Tem uma certa impaciência e demora para se recuperar dos tombos que a vida dá, mas quando se ergue tudo é sucesso.
Inclusive, durante a corrida, o cavalo estava indo muito bem até avistar a cobra e se assustar. Ele demorou a se recuperar e por isso chegou em sétimo lugar.
A cabra é a personificação da modéstia e da bondade. Além disso, é muito criativa, simpática e tímida. Apresenta certa dependência e insegurança. Por isso ficou ao lado do cavalo até o fim da corrida.
Representa o dinamismo, inventividade e capacidade criativa. Além disso, apresenta traços de otimismo e capacidade de ser enérgico quando precisa. Tem boa agilidade, tanto que se atrasou, mas conseguiu chegar a tempo na corrida.
Esse animal simboliza honestidade, coragem, praticidade, orgulho e generosidade. Foi ele quem encontrou a jangada no qual ele e o macaco trabalharam arduamente para colocar no rio e atravessá-lo.
Lealdade e sensibilidade caracterizam esse animal. Apesar de apresentar um certo mau-humor, é uma ótima companhia. Ainda mais quando sua honestidade é um dos pontos mais altos.
E aqui temos o décimo segundo animal do ano novo chiês. Representa inteligência, sinceridade, perfeccionismo e nobreza. A sinceridade se apresenta na lenda na hora em que admite ter adormecido após se alimentar.
Agora que você conhece os doze animais do ano novo chinês, que tal continuar acompanhando nosso blog? Temos publicações novas diariamente!
Um grande beijo e até a próxima! 🐀🐂🐯🐇🐲🐍🐴🐐🐒🐓🐶🐗
O Tarot das Luas é uma vertente encantadora e mística do tarot, que conecta a…
Novembro: O Mês da Celebração do Seu Poder Querido(a) leitor(a), esta semana lunar oferece um…
Deixe seu comentário