A previsão (mapa astral ou com outros oráculos) é muito conhecida por dar um direcionamento para a vida das pessoas. Mas, quando se trata de astrologia e de mapas astrais, a dúvida mais frequente é: “Será que é possível fazer previsões com um mapa astral?”. Foi pensando nisso, que criamos esse post.
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Segundo o método científico contemporâneo, a Astrologia não é considerada uma ciência, tendo em vista que as correlações dos movimentos planetários com os acontecimentos na vida humana não podem ser comprovados. Dessa forma, de nada importa se os estudos astrológicos mostram funcionalidade através da estatística: não significa nada, para a Ciência, se um astrólogo acertar as previsões a interpretação da personalidade da pessoa em 90 entre 100 mapas astrais.
Além disso, não existe uma teoria que justifique o motivo pelo qual a Astrologia funciona. Ela é considerada um conhecimento milenar, que começou a ser construído quando o homem ainda não havia criado uma forma de linguagem falada ou escrita.
Por todo mundo (inclusive no Brasil), são encontradas pinturas rupestres e outros tipos de artefatos que comprovam o início da organização desse saber ainda antes da criação de um alfabeto.
Ainda assim, a teoria astrológica é baseada em suposições pelo que foi observado ao longo de todos esses anos e não existe algo a dita influência dos astros em nossas vidas. Existem astrólogos que afirmam que a explicação são as energias que os planetas emitem, mas, para a Ciência, essa informação é considerada falsa. Isso se dá porque a energia é algo possível de ser medido e, até esse momento, ninguém conseguiu medir as energias planetárias.
Sendo assim, aqueles que buscam uma comprovação científica como condição para acreditar na Astrologia podem se decepcionar.
Porém, assim como outros conhecimentos ancestrais, como algumas vertentes da medicina chinesa e até mesmo aquelas crenças familiares que são repetidas por gerações (como as mães que afirmam que andar descalço piora a cólica), existem coisas que só podem ser comprovadas na prática (mesmo que essa comprovação não se aplique aos moldes científicos).
A Astrologia é considerada um desses tipos de conhecimento que muitas pessoas passam a acreditar apenas após passarem por uma vivência pessoal. Porém, existem pessoas que se dizem astrólogos, mas suas previsões são baseadas em frases como “vejo mudanças em sua vida” ou “vejo problemas em seus relacionamentos” (seja por falta de conhecimento ou por medo de errar) acabam dificultando a valorização desse saber milenar.
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Inclusive, outra problemática está exatamente no nome “previsões”, que passou a ser amplamente utilizado pela mídia. Como bem sabemos, (ainda) não é possível prever o futuro e, sendo assim, esse não seria o termo mais adequado para se utilizar na Astrologia.
Focando somente em uma única pessoa, podemos realizar análises pessoais e identificar os principais traços da personalidade de alguém. Isso é feito através da análise do seu Mapa Astral, que consiste na posição dos astros no momento exato em que aquela pessoa nasceu, dependendo também do seu local de nascimento.
Ao analisar um mapa astral, cada uma das doze casas que compõem a mandala diz respeito a uma área da vida, por exemplo: a casa 2 fala sobre a relação com o dinheiro (como ganhamos, como gastamos, se somos mais cautelosos ou impulsivos para lidar com isso) e a casa 4 sobre as nossas raízes (a relação com o lar, com a mãe, com a família e com os valores que foram aprendidos com eles).
Os planetas são dispostos dentro dessas casas e cada uma delas é “cortada” por um signo. A casa 2, por exemplo, pode ser cortada por Áries, indicando que a pessoa terá a capacidade de fazer investimentos inteligentes, porque seu poder de iniciativa é notável na vida financeira. Porém, a impaciência ariana pode fazer com que falte cautela e, consequentemente, os investimentos e os gastos impulsivos são um grande risco. Além disso, pode haver um ou alguns planetas nessa casa. Se a Lua estiver na casa 2, que é cortada por Áries, a impulsividade é evidenciada, porque a pessoa em questão toma decisões sobre o seu dinheiro com base em sua emoção, deixando a razão em segundo plano.
No exemplo dado, o consumismo pode ser desenvolvido ao longo da vida, porque existe a tendência de buscar conforto emocional por meio dos bens materiais. Porém, tudo isso é uma tendência e não uma previsão rígida.
Isso acontece porque, apesar das relações que a Astrologia afirma existir entre os astros e a vida humana, existem diversos fatores que também influenciam a personalidade de uma pessoa. O tipo de parentalidade adotado pelos genitores, a experiência em comunidade, a vida escolar e a classe social são alguns fatores que podem alterar essa tendência.
No caso de uma pessoa que tem uma condição econômica desafiadora, o consumismo não será uma opção. Mesmo assim, ela poderá fazer compras impulsivas que geram dívidas. No contexto contrário, a pessoa que pertence à classe alta ainda pode não ser consumista, caso seus pais sejam extremamente rígidos e impeçam esse comportamento. Existe também a possibilidade de os pais investirem em educação financeira para o seu filho, ao perceber que ele não tem controle sobre os seus gastos.
Além dos fatores externos que influenciam o desenvolvimento da personalidade e, consequentemente, podem alterar as tendências existentes no mapa astral, a própria pessoa tem poder de transformar os traços da personalidade que não lhe agradam.
O Mapa Astral é uma ferramenta que pode ser considerada como uma fonte de autoconhecimento e um guia ao destino e à missão de vida. Através da análise dele, conseguimos identificar o que devemos desenvolver, visando a usar essas promessas e possibilidades para decidir como vamos agir. O destino desejado pode ser concretizado, mas depende das escolhas pessoais (e os astros não podem interferir nisso).
Assim sendo, ao visualizar uma previsão astrológica, lida-se com possíveis desenrolares que despertam promessas o tempo todo. Este fato gera uma variedade de possibilidades das quais são selecionadas as mais prováveis de ocorrerem. Na verdade, as promessas nem sempre são despertadas ou não da maneira como esperamos. Outras vezes, as promessas mais improváveis são as que se manifestam.
Com isso em mente começamos a identificar o que precisa ser alterado nas situações importantes, gerando uma mudança de dentro pra fora, podendo concretizar ou dissolver situações apenas com nossas escolhas. Mudando assim os acontecimentos da nossa vida somente com nossas vontades e ações.
Além das “previsões” a nível pessoal, as tecnologias atuais nos permitem analisar os acontecimentos astrológicos antes mesmo que eles aconteçam e, então, é possível pensar sobre o que acontecerá na Terra. Isso ocorre a nível mundial e possibilita a dedução de acontecimentos na política e na economia, além de questões sobre os países e seus representantes. Isso é chamado de Astrologia mundial.
Basicamente, o céu é um conselheiro e um guia, mostrando possibilidades que podemos percorrer. Ele nos ajuda a nos preparar para enfrentar batalhas e a fazer melhores escolhas que as do passado. Além disso, ele mostra, também, como se aperfeiçoar em visualizar as oportunidades e agarrá-las. As previsões obtidas pelas técnicas astrológicas são uma mistura de acontecimentos internos e externos, que podem ser influenciadas diretamente pelas ações tomadas por cada.
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