Autoconhecimento

Por que temos medo da rejeição, como enfrentá-la?

Antes de tudo, preciso te fazer uma pergunta, você tem medo da rejeição? Se a resposta for sim, temos aqui um possível prognóstico, mas é preciso desenvolver melhor esse raciocínio para entender de onde se origina esse medo.

Apesar disso, não se sinta mal ou envergonhado por ter medo da rejeição, isso é normal e todos carregamos um pouco disso no coração e na mente.

Índice – Rejeição, como enfrentá-la?

Índice do Conteúdo

Para começar, vamos iniciar com a parte mais importante, a rejeição segundo a psicologia é a primeira que deve ser trabalhada a fim de conquistar: 

  • Segurança;
  • Autocontrole;
  • Lidar com os medos;
  • Amor próprio.

Em suma, a rejeição segundo a psicologia ocorre devido a um processo de autossabotagem que o indivíduo alimenta após certos traumas ou decepções.

Além disso, esse processo de autossabotagem pode desencadear uma reação que resulta num complexo de inferioridade e autonegação, levando assim a pessoa a se rejeitar antes de qualquer outro.

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Esse processo é bem complexo de entender, pois muitos fatores podem contribuir para que alguém sinta insegurança a respeito de si mesmo.

Nesse sentido, pessoas com essas condições tendem a se excluir mais, a pensar sempre no pior, e principalmente, dar início por conta própria ao processo de rejeição. 

É a rejeição psicológica, quando alguém não se aceita, ou não se reconhece como alguém importante, ou relevante para alguém ou alguma situação. Em suma, alguém que vive dessa maneira não consegue entender:

Como situações assim se apresentam?

Existe uma teoria da comunicação que se chama “Espiral do silêncio”, essa teoria basicamente diz que se há uma ideia predominante na opinião pública, a tendência é que aqueles que pensam diferente da maioria se calem e se afastem dos demais, sendo assim relegados a um lugar de silêncio. 

Essa teoria serve como um clássico exemplo de rejeição, e a mais comum de acontecer, a rejeição silenciosa, que só percebem que alguém foi excluído depois que essa pessoa desaparece.

Isso porque geralmente, a maioria que pensa igual, tende a não dar muita relevância para quem pensa diferente, logo se alguém deixa de aparecer, esse alguém não fará falta. 

Rejeição silenciosa na prática

Talvez você que esteja lendo esse texto, já consiga identificar onde a espiral do silêncio se aplica em sua vida, isso é normal já que vivemos numa sociedade tão polarizada, tão divergente e que não consegue lidar com aquilo que é diferente e não segue padrões. 

Quando você faz parte de um grupo, por exemplo, um grupo religioso, e em determinado momento você deixa de se identificar com as ideologias que regem aquele ambiente, você passa a viver uma relação conflituosa, até que seja silenciado e finalmente rejeitado.

Do mesmo modo, ocorre em família, se você pensa diferente, ou não segue aquilo que a família julga ser o correto, você passa a viver muitos conflitos, até ser silenciado e rejeitado.

Não tem muito segredo, a fórmula da rejeição é essa:

  • Divergência de ideias;
  • Atrito e conflitos na comunicação;
  • Silenciamento e afastamento.

Rejeição familiar – Origem dos traumas

Antes de tudo, não sei se você vai concordar comigo, mas o sentimento que impera no ar hoje em dia, é de que a maioria das famílias tem entrado em conflitos por causa da divergência de ideias. 

Em outras palavras, isso provavelmente é devido a esse momento de transição geracional que temos vivido hoje, as gerações mais novas tendem a possuir ideias mais atualizadas e não são mais tão ligados aos dogmas e preceitos da moral que regiam a sociedade até então. 

Tendo tudo isso em mente podemos concluir que cada indivíduo sente a necessidade de ter o seu espaço seguro para pensar e se expressar de maneira livre, não que suas ideias e vontades sejam aceitas por todos, mas que a sua pessoa, a personalidade, o caráter, a essência desse indivíduo seja aceita e respeitada. 

Todos, sem exceção, precisamos de um lugar seguro e acolhedor para se estar e viver em harmonia, afinal, precisamos uns dos outros para crescermos, e talvez seja desse lugar que nasce o medo da rejeição.

Temos medo de ficar sozinhos, mas esquecemos que sempre existe um lugar que será nosso, ele só precisa ser descoberto!

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O que eu devo fazer com a rejeição?

Essa é a parte mais legal da nossa conversa, porque há somente três coisas que podemos fazer para lidar com a rejeição:

  • Aceitar

A aceitação é de suma importância, pois é com ela que conseguimos identificar o nosso valor, e assim não se sujeitar mais à situações que não nos cabia mais. 

  • Entender

O entendimento acerca das coisas que nos cercam é essencial para nossa sobrevivência, precisamos buscar entender o que nos fez ser rejeitados, se alguma atitude nossa que vale a pena ser solucionada, ou se as pessoas simplesmente não nos querem por perto.

Se for a segunda opção, cabe a você entender isso e se valorizar, procurando outras pessoas para viver.

  • Crescer

Geralmente, esse tipo de situação nos arranca da nossa zona de conforto, isso nos faz levantar para alguma ação, o foco dessa ação é se tornar alguém melhor do eu fui ontem.

Por exemplo, entender nossas questões internas e avaliar que tipo de ambiente e amizades fazem sentido para mim. 

alegria de viver

Combustível para crescer!

Trabalhando esses três pontos, você terá clareza para tomar as decisões mais assertivas para a sua vida, e tenho certeza que encontrará o caminho para a sua felicidade. 

Não encare a rejeição como o fim de tudo, e também não associe com o desmoronamento do nosso “eu” interior.

Ficamos tristes quando somos rejeitados por pessoas que achávamos ser amigos de verdade, mas isso não deve nos impedir de continuar nossa jornada. 

Muitos famosos foram rejeitados antes de serem aceitos e construírem uma carreira sólida. Gosto de pensar na história da Elis Regina, que mesmo com tanta dificuldade, foi se reinventando, se adaptando às situações, até que ela encontrou o seu lugar.

E aí, será que você é capaz de contornar a rejeição e usar isso para construir um caminho de sucesso e luz?

Experimente o autoconhecimento como ferramenta de evolução pessoal! Surpreenda-se!!!


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Eduardo Miranda

Eduardo, é um jovem apaixonado pela leitura e escrita. Está constantemente em busca de novos aprendizados e experiências. A missão dele envolve o desenvolvimento das pessoas através daquilo que escreve, de forma leve e prática, em busca de propagar conteúdos empáticos ao falar sobre temas como autoconhecimento e espiritualidade. Sempre prezando pela complexidade interior de cada um, respeitando as cargas emocionais e culturais de cada indivíduo ao abordar temas como: religião, amor e outras vertentes da vida espiritual.

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