Quando alguém insiste com você, sobre qualquer assunto, como se sente? Irritado(a)?Nervoso(a)? Desconfortável? Com raiva? Se a resposta é “sim”, provavelmente, se você insistir com alguém, essa pessoa se sentirá do mesmo que você!
Se o caso for insistir para voltar a relação de namoro, amizade, sociedade, parceria, ou até mesmo nas coisas mais simples como insistir para assistir a um filme que você gostou muito, para que alguém faça algo que não quer fazer, falar com você, quando a pessoa não quer, enfim, onde termina a persistência e começa a insistência?
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Qual é o parâmetro dos limites a serem respeitados? O que nos leva a insistir num aspecto ou em outro? Por que queremos que alguém nos escute, sem respeitar o direito dela de não nos escutar, se ela não quer! Por que insistimos em algo que já não está bem para nós? Por que queremos voltar a namorar se já brigamos pelos mesmo motivos sempre? Posse? Medo de ficar só? Apego? Relação tóxica? Será que é a briga que mantém o relacionamento?
Ótimo, esse é o momento de você pensar muito e tentar encontrar uma resposta!
Insistir, por si só, é um aspecto pesado, pensem comigo: se continuamos a bater numa porta que está fechada, e sabemos que ela não vai abrir, por que continuamos a bater? Seja em um namoro que acabou, uma amizade que se desfez, com um familiar com quem é difícil conversar, com um amigo(a) que queremos que concorde conosco. Seja qual for o motivo da insistência, a pessoa cede porque houve a insistência, e não por sua livre e espontânea vontade.
Sempre que pedimos algo a alguém, seja o que for, vamos tentar nos colocar na posição contrária: quando alguém nos pede algo, como nos sentimos com o determinado pedido… Se dizemos não, e a pessoa insiste, ficamos mau humorados, irritados ou chateados. Então pergunto: insistir é uma boa estratégia? Persistir em um projeto é uma coisa, insistir em algo que não está funcionando, é outra bem diferente!
Quando numa consulta, me perguntam sobre insistir, costumo fazer este questionamento que aqui escrevo, e pergunto: como você se sentiria, se fosse ao contrário?
Se a pessoa insiste em voltar, telefona quatro, cinco vezes por dia, manda mensagens, aparece “casualmente” na saída do seu trabalho, nos lugares que você frequenta, na casa de seus(as) amigos(as); enfim: cerca você de várias formas. Como vai se sentir?
E, muito provavelmente, o carinho que sentia pela pessoa vai se transformar em raiva, indignação, sua paciência vai se esgotar, você vai querer apagar da memória qualquer lembrança da pessoa!
Nádima
Uma ótima conselheira, assim é definida a Nádima por seus consulentes. Dedicada, tem a preocupação de explicar tudo que cerca seus anseios e expectativas, falando com delicadeza e muita propriedade. Vem falar com ela agora mesmo clicando aqui!
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