Amor

Como saber se estou apaixonado?

Você sabe identificar a paixão quando ela chega?💘

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Estar apaixonado é uma das melhores sensações que a gente sente na vida, mas esse sentimento pode gerar algumas dúvidas comuns. Eu tenho certeza que você já se fez uma dessas perguntas: Como saber se estou apaixonado? Como saber diferenciar se estou apaixonada ou carente?

Na paixão parece que estávamos um pouco apagados, mas agora, a gente simplesmente se acende, volta a brilhar; voltamos a nos sentir vivos novamente! Existem alguns que tem aversão à paixão, mas até essas pessoas, uma hora ou outra, acabam se rendendo às delícias de se apaixonar.

Tudo o que acontece em nossa vida, se observado do ponto de vista do cérebro, se torna muito complexo.

Estar apaixonado faz nosso cérebro gerar tantos hormônios e tantas reações em cadeias, que se fosse descrever aqui, esse texto poderia ir para um seminário de medicina em Harvard. 

Contudo, aqui farei uma abordagem criativa e super leve, para que você possa entender como funcionam os sistemas da sua mente, e identificar se está realmente apaixonada por aquela pessoa.

Segura que vem bomba!!!💥💥 Como saber se estou apaixonado?

Já dissemos algumas vezes aqui no blog da iQui, que a paixão é avassaladora, e quando chega causa grande descontrole dos sentimentos, ou seja, você automaticamente se torna alguém quente, sensual, e que está se deixando levar por esse “mini surto” do amor. 

Mas calma, essas expressões “descontrole e mini surto” representam o quão intensa é a paixão, e isso pode ser muito bom para você, desde que entenda o que está acontecendo e até onde pode ir. 

Como saber se estou apaixonado?💞

Não é difícil de identificar, ainda mais se você for alguém atento aos seus sentimentos e emoções. Geralmente o que define a paixão é o turbilhão de coisas que acontecem em nossa mente, corpo e coração. 

Então, a primeira coisa que ocorre na paixão é a conexão entre você e a outra pessoa. Essa conexão tende a se tornar um apego, e isso se dá porque seu cérebro passa a entender essa pessoa como alguém único e insubstituível.

É quando ocorre a principal etapa da paixão, que é a admiração e o seu cérebro totalmente focado nessa pessoa. 

Como saber se estou apaixonado? – A ciência explica a paixão

Pedro Calabrez, um pesquisador do laboratório de neurociências clínicas da UNIFESP, discorre em um vídeo sobre o estado do cérebro na paixão, e nos explica que por causa da ocitocina (hormônio responsável pelo prazer e pela excitação; está ligado à formação de laços e às emoções) o nosso cérebro acaba influenciando nas características do parágrafo anterior. 

O cérebro traz à tona uma reação conhecida como: “Circuito de recompensa”, que ocorre quando sua mente entende que você fez algo bom, e que gerou prazer, e passa a te impelir à repetição daquilo. 

Ele compara essa sensação ao ato de comer batata frita quando se está com fome, você come uma batatinha quentinha e crocante, seu cérebro percebe o prazer que aquilo gerou com a liberação da ocitocina, e te manda comer mais batatas, até que você esteja saciado, ou até que as batatinhas acabem. 

Da mesma forma, é a paixão, você está fazendo seu cérebro liberar substâncias que geram prazer e satisfação, logo a pessoa responsável por te fazer sentir assim, se torna o alvo de sua mente, você quer sempre estar com ela, e sempre pensar nela.

Vai sempre querer gastar tempo e esforço para estar por perto e sentir cada vez mais prazer da companhia dessa pessoa. 

Mais paixão = mais hormônios = mais paixão

Além da ocitocina, também são liberados na paixão: 

Dopamina

Responsável pela motivação e prazer. Os circuitos do cérebro responsáveis pela dopamina, estão hiperativos durante a paixão, então eles geram muita energia para você continuar em busca do prazer, ou seja, você sente mais desejo sexual, sente vontade de se aventurar e fazer coisas diferentes e desafiadoras;

Cortisol

Se eleva na paixão, causando euforia, ansiedade e altera seu sistema digestivo, então você sente menos fome. O cortisol durante a paixão pode te deixar num estado parecido com o stress, que, acelera o coração e causa hipervigilância (perda de sono);

Serotonina

Tem uma queda na paixão. Essa queda causa ideias invasivas – a pessoa sempre entra na sua cabeça mesmo quando você não quer. Isso pode ser comparado a um estado de  obsessão e compulsão, pois você passa a não querer se afastar da pessoa, você passa a querer sempre mais e mais.

Quanta coisa né? Nosso cérebro é incrível e pode fazer coisas que jamais poderíamos imaginar, não fosse a ciência para nos ajudar a entender.

A paixão nos altera totalmente, quase nos tirando do eixo e nos levando à loucura por causa de alguém especial, e isso é incrível, é bom nos sentirmos importante para alguém e também fazer alguém se sentir importante.

Por isso a paixão não é de todo ruim, não é mesmo?

É delicioso, mas vai com calma!

Sobretudo, é sempre bom ressaltar que à medida que a paixão é algo gostoso de se sentir, ela também pode ser perigosa em alguns aspectos. O principal ponto a se prestar atenção, pontuado pelo pesquisador Pedro Calabrez, é a inibição do córtex pré-frontal. “Falei grego agora, né?”

O córtex pré-frontal é a parte de nosso cérebro responsável por administrar nossa tomada de decisão. Ou seja, ele é quem nos dá a capacidade de avaliar as decisões, enxergar as consequências de nossas ações. Ele freia nossos desejos e impulsos e inibe aquilo que pode ser prejudicial, é tipo o “nosso anjinho da guarda”.

Vem, que eu vou explicar!

A paixão é um inibidor do córtex pré-frontal, ou seja, ele que deveria nos proteger, agora está invalido, o que nos leva a tomar decisões impulsivas, e realizar a maioria de nossos desejos sem ponderações.

É exatamente o que acontece quando estamos bêbados, por exemplo, ficamos “sem filtro” ou sem noção da realidade e passamos a fazer coisas que depois certamente nos arrependeremos.

Contudo, esse turbilhão de sentimentos, pode nos fazer acreditar e nos entregar demais para alguém que talvez não queira nada sério com a gente. Aí ficamos magoados e com o coração em pedacinhos. 

Mas ao notar a paixão em você, é preciso tomar cuidado e tentar controlar um pouco dos impulsos, pois apesar de tudo isso, não perdemos a consciência e a capacidade de perceber e avaliar as coisas, que podem ou não nos fazer bem.

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Como saber se estou apaixonado, ou carente?

Bom, “como saber se estou apaixonado?” essa é uma pergunta que você não precisa mais se fazer, pois já tem todos os aspectos de uma pessoa envolvida numa paixão, ali em cima!

Nesse sentido, é possível se confundir entre a paixão e a carência, infelizmente! E vou te dizer uma coisa importante, carência não é legal, e se você está com essa sensação, vou te dar algumas dicas para que você fique longe da carência, e proteja seu emocional.

Dicas – “Será que eu estou carente?”

Primeiramente, para que você entenda a seriedade desse sentimento, vou listar aqui, algumas características da carência:

  • Dependência emocional;
  • Ciúmes excessivo;
  • Inferioridade;
  • Falta de objetivos pessoais;
  • Submissão;
  • Necessidade de atenção.

A carência infelizmente está em pessoas que já carregam um histórico de imaturidade emocional, que se relacionam com pessoas tóxicas, e acabam reproduzindo certas ações e se tornando pessoas não muito agradáveis de se relacionar. 

Se você é alguém que se preocupa com o seu bem-estar emocional e mental, certamente vai se identificar com as técnicas e práticas de autoconhecimento e amor próprio que temos em vários posts no blog. 

O autoconhecimento e amor-próprio, são as principais ferramentas para descobrir o amor, só com eles você poderá se aventurar experimentando paixões e amor, sem correr o risco de se machucar ou magoar. 

Para fechar – Paixão não dura para sempre

Finalmente, a paixão não dura para sempre, embora pareça que o tempo seja esticado quando estamos envolvidos na paixão, e que tudo isso era o objetivo de nossa vida, mas não é!

Os cientistas já comprovaram, que todo esse espetáculo do cérebro quando estamos apaixonados, dura no máximo 24 meses, ou seja, dois anos, podendo ser muito menos tempo. 

Todos aqui já experimentamos a paixão por um curto período de tempo, quando víamos aquela pessoa como tudo de perfeito, e de repente ela faz uma coisinha de nada e o encanto acaba, é desse mesmo jeito que a mais duradoura das paixões acaba.

Concluindo, precisamos acabar com esse misticismo e preconceito em cima da paixão, ela é boa, é divertida, pode melhorar muito nosso dia, nosso humor, e muitas outras coisas, nos faz sentir realmente felizes. Só precisamos saber como encontrar um equilíbrio, não nos prejudicando. 

Além do mais, tem grande chance de uma paixão virar um amor que vai durar para a vida inteira! 

Que não seja imortal, posto que é chama Mas que seja infinito enquanto dure – Vinicius de Moraes”

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Eduardo Miranda

Eduardo, é um jovem apaixonado pela leitura e escrita. Está constantemente em busca de novos aprendizados e experiências. A missão dele envolve o desenvolvimento das pessoas através daquilo que escreve, de forma leve e prática, em busca de propagar conteúdos empáticos ao falar sobre temas como autoconhecimento e espiritualidade. Sempre prezando pela complexidade interior de cada um, respeitando as cargas emocionais e culturais de cada indivíduo ao abordar temas como: religião, amor e outras vertentes da vida espiritual.

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