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Esse problema é algo muito comum de se encontrar por aí hoje em dia. É aquela frase clichê “este é o mal do século”. Quem não consegue ficar sozinho por um tempo, não está pronto para o amor! Pode parecer um tanto quanto rude, mas neste momento preciso ser sincero com você.
A verdade é que antes de querer ter alguém na sua vida, você precisa preparar uma estrutura, que te auxilie a suportar as emoções e os desafios de compartilhar a vida com alguém.
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Esse conhecido autor escreveu bastante sobre solidão e solitude. A obra dele é extensa, mas totalmente pertinente.
Bauman, é um sociólogo que dedicou parte de sua longa caminhada a estudar os processos envolvidos nos relacionamentos e conexões humanas, foi um grande crítico dos relacionamentos permeados pela lógica de uma modernidade superficial, e que atribui costumes capitalistas de consumo desenfreado às relações, tanto amorosas, quanto amizades.
“Fugindo da solidão, você deixa escapar a chance da solitude: dessa sublime condição na qual a pessoa pode “juntar pensamentos”, ponderar, refletir sobre eles, criar – e, assim, dar sentido e substância à comunicação. Mas quem nunca saboreou o gosto da solitude talvez nunca venha a saber o que deixou escapar, jogou fora e perdeu.” (Zygmunt Bauman – “44 cartas do mundo líquido moderno”)
Geralmente ouvimos críticas severas ao individualismo, muitas vezes chegamos até chamar de egoísmo o fato de pensar em si mesmo, de dar prioridade para o que está dentro de nós.
É importante salientar que se não somos capazes de tirar um tempo para nos abster um pouco do mundo externo e focar em nossa mente; em nossos sentimentos; para fazer uma autoanálise; nos tornaremos pessoas doentes, instáveis e pouco confiáveis.
Então, como pessoas com esse tipo de característica podem sair para o mundo a fim de semear algo de bom, ou querendo contribuir de alguma forma para o desenvolvimento de suas relações interpessoais? Gostar de sua própria companhia significa que você amadureceu o suficiente para lidar com suas questões individuais. ❤
Muitas pessoas não sabem lidar com sentimentos como: tristeza, angústia, medos, e acabam jogando esse fardo em cima de seu par, e transformando esses sentimentos em doenças que vão castigando o corpo e a mente.
Todavia, é comprovado cientificamente que as pessoas que não conseguem lidar com seus problemas, ou que são demasiado caladas, acumulam muitos problemas psicossomáticos para a posteridade.
Geralmente quem não consegue ficar sozinho, se depara com os maiores desafios da vida ao ser deixado por alguém, e isso é perigoso.
Se você está passando por isso e não sabe o que fazer, aproveite para ter uma conversa transparente e esclarecedora com os nossos consultores, clique aqui!
As pessoas que não conseguem ficar sozinhas e estão sempre em busca de preencher algum espaço em seu interior com soluções externas, como outra pessoa, substancias químicas, álcool, pornografia; tendem a ser imaturas nas relações intimas e no convívio familiar.
Logo, é como se essa pessoa não possuísse filtros para reter o que é bom, dar prioridade para o que importa, e se comportar de forma saudável em relação à mente e ao coração.
Ao se dispor para uma autoanálise, você certamente consegue perceber os “probleminhas” que existem aí, e que podem ser prejudiciais à saúde. Já ouviu falar de pessoa tóxica?
Ou seja, a maioria das pessoas que não conseguem ficar sozinhas e dependem sempre de estar com alguém para sentir-se bem, tendem a ser tóxicas, por tentarem exercer sobre o parceiro o controle do tempo, das outras relações, do lazer, dos diálogos e muitas outras coisas. Isso tudo por causa do medo que tem de perder, de ser substituída e enfim, ficar sozinha de novo.
Muitas das pessoas que respondem a esta pergunta “você namoraria com alguém como você?” afirmam que sim, namorariam! Mas isso sem fazer uma autoanálise que de fato exponha seus erros e defeitos. Essas pessoas geralmente sustentam um ego inflado, e carregam a ideia de serem tudo que o parceiro precisa, mas tudo isso é um engano!
Em primeiro lugar, a solidão precisa ser vista de forma diferente por todos nós, pois afinal de contas – numa visão subjetiva – estamos todos sozinhos desde o dia do nosso nascimento.
Uma mãe não sabe de verdade o que o filho recém nascido sente ao chorar, se é frio, fome, cólicas. E mesmo depois quando essa criança cresce, ninguém é capaz de penetrar na órbita dela para saber o que de fato se passa em sua mente, ou qual o estado de seus sentimentos.
Assim como nas sessões de terapia, nunca conseguimos nos despir 100% para trabalhar nossas questões internas; seja por causa do nosso inconsciente que desconhecemos e que guarda muitos segredos sobre nós; ou por parte daquilo que dói lembrar, ou falar; nunca vamos nos expor para o outro o suficiente para que nos conheçam de verdade.
Desde já afirmo, que se vivenciarmos a solidão como algo inerente às nossas necessidades de socialização, interação, e partilha, poderemos evitar o adoecimento psicossomático, e psicológico. Passaríamos a viver a solitude em sua melhor forma.
Porém, não estou propondo que a solução para esses graves problemas seja tão fácil e prática. São caminhos válidos, e que inclusive muitos especialistas nas áreas de psicanálise, psicologia e até da neurociência dizem.
É passando pela solidão e aceitando esse momento como processo de crescimento, que podemos entender o que é a solitude, e de que forma ela consegue ajudar em nossa construção interior.
A Princípio, solitude é o estado de apreciação da própria companhia; é quando o indivíduo a partir da solidão aprende a olhar para dentro de si, descobrir e tratar os seus medos, traumas e inseguranças.
Contudo, isso só pode acontecer se você ficar sozinho e aprender a desfrutar sua própria companhia. Existe luz e autossuficiência dentro de você; quase tudo o que precisamos está dentro de nós!
Deixando esse processo acontecer naturalmente, passamos a perceber que levamos a vida com mais leveza, nos tornamos mais empáticos, menos obsessivos, mais complacentes, mais pacientes. E esses presentes que ganhamos com a solitude, é tudo o que precisamos para viver bem e com confiança.
Em suma, quando você passa a dar amor consciente para o universo – não um amor falso que se pendura nas necessidades narcisistas, mas o amor limpo, verdadeiro – ele te retribui da mesma forma, viva e saudável. Talvez assim, você pare de atrair determinados padrões de pessoas, que assim como você, antes só sabiam machucar a si mesmo e aos outros ao redor!
Mas calma, para esses desafios amorosos existem também soluções que encontramos a partir do momento em que nos permitimos adentrar no universo do autoconhecimento. Um exemplo disso, é o tarot. Um ferramenta magnífica que tem a capacidade de te auxiliar para melhores escolhas e que inclusive oferecemos esse atendimento, clique aqui e saiba mais!
Estar pronto para o amor, não é sobre estar apaixonado ou querer alguém. Isso não é suficiente!
Quando você passa a praticar o amor próprio, você descobre que dar é muito melhor que receber.
Se você já passou a entender suas necessidades e demandas internas, provavelmente encontrou um oásis dentro de você, que te permite retirar de lá quase tudo que precisa para suprir suas necessidades.
Sim, nós precisamos de atenção, de carinho, da companhia de um par, mas antes precisamos nos encontrar, pois o outro também tem demandas parecidas com as nossas, e se for alguém com o interior saudável, também já aprendeu sobre isso, que o outro tem necessidades tanto quanto ele.
Eu gosto muito de pensar em uma metáfora para ilustrar esse assunto. Vamos pensar numa relação amorosa entre duas pessoas; as duas ainda não se conhecem, são copos vazios em busca de alguém com um pouco de água para oferecer.
Após ambos caminharem a ponto de se cansarem, se encontram e festejam, os dois na maior expectativa de que em algum momento o que eles precisam vai acontecer, certos de que o outro tem água para oferecer. Mas nenhum dos dois sabe o que o outro quer, e não há comunicação.
Durante a espera, os atritos surgem, até que ambos descobrem que ninguém ali tem água. Mas um dos copos estava em busca do amor próprio, e durante esse período de atritos ele descobriu que dentro dele existe uma fonte que jorra exatamente o que ele precisa, água!
Por fim, esse copo então tira a tampinha da nascente e passa a ser cheio de água, tanto para suprir suas necessidades, quanto para encher e ensinar o outro a não morrer à míngua, já que ele também tem essa fonte.
No fim da história, não existe mais a ideia da busca por alguém para ser finalmente preenchido, completo, inteiro. Tenha um momento para ficar sozinho e se conhecer, só assim você será cheio; o copo que transborda nos outros aquilo de melhor que possui!
Por último, o amor próprio, o autocuidado, a consciência das suas demandas e necessidades, tudo isso tem poder de cura! Pode fazer você experimentar o melhor no amor, nas amizades, no trabalho, e principalmente sozinha em casa!
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Te espero no próximo artigo!!!
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