Ahh… as mudanças pessoais! Dificilmente elas vêm acompanhadas de sorrisos e intensa felicidade. Mudar dói, exige esforço, dá medo. Mas não deveria ser assim.
Então, por que sofremos tanto?
Porque o desconhecido e o novo dão medo. Porque sair da zona de conforto dá trabalho. E em um mundo tão imediatista, queremos pular essa transição como pulamos a abertura das séries da Netflix, não é mesmo?
Confesso que algumas aberturas eu pulo, porque quero chegar logo no episódio e ver o desenrolar da história. Tenho preguiça de ver a mesma coisa e impaciência em esperar. O mesmo acontece com as mudanças, nós as queremos, mas sem esperar.
Desejamos ser pessoas melhores, mas lavar a garrafa pet depois de usar para fazer a reciclagem dá trabalho. Ao mesmo tempo, queremos uma vida mais saudável comendo ultra processados. Nos indignamos com a corrupção, mas pagamos TV a cabo pirata (famosa “gatoNet”).
Que atire a primeira pedra quem nunca fez isso e adiou as mudanças pessoais! Eu nem sei onde encontrar a pedra, quem dirá atirar!
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Depois eu faço. Segunda-feira eu começo. Depois do Natal eu concluo. Amanhã eu retorno. Mais tarde eu penso nisso. Essas frases são muito comuns para quem está em processo de mudança pessoal.
E a primeira batalha a ser vencida é a da procrastinação. Deixar para depois só fará com que o processo fique mais demorado e você ensina seu cérebro a adiar as tarefas.
Por isso, se esforce um pouco e pelo menos comece uma de suas mudanças pessoais. Não precisa ir de 0 a 100 do dia para noite. Afinal, grandes mudanças acontecem aos poucos e acelerar o processo pode prejudicar o seu crescimento e amadurecimento.
Sabe, um dos grandes motivos de muitas de nós procrastinarmos? Não queremos nos desapegar do que já fomos e do que já acreditamos.
A vida vem em ondas
Como um mar
Num indo e vindo infinito
Sim, essa é a famosa música do Lulu Santos em parceria com Nelson Motta. Eu poderia escrever a letra inteira, mas quero que você ouça a melodia e reflita.
Desapegar do que já passou, do que já fomos e do que já acreditamos não é uma fraqueza e muito menos sinal de instabilidade emocional.
Evoluir é despir-se de ideias antigas e abraçar o novo, é se expor, dar a cara a tapa, sofrer, mas melhorar e ser uma versão incrivelmente melhor de si mesma.
Entretanto, as mudanças pessoais não implicam em passar uma borracha no passado e apagar tudo. As mudanças são frutos do que já fomos e pensamos, logo, esquecer o passado não ajuda.
Precisamos lembrar quem fomos, de onde viemos, o que acreditamos e, principalmente, porque queremos mudar. E você, está desapegando de quê para ver as mudanças acontecerem? Conte nos comentários!
Sim, mudanças pessoais são muito íntimas e eu não duvido disso, mas alguns exemplos podem ajudar as coleguinhas a identificar uma mudança a caminho.
Afinal, nem sempre notamos que estamos mudando, pois tudo acontece de forma devagar. E fica mais lento ainda se não nos damos conta do que está acontecendo. Dessa forma, separei, aqui embaixo, uma série de mudanças comuns e que são boas para quem busca ser feliz e mais leve.
Por medo de magoar, desagradar e até mesmo perder as pessoas que estão conosco, dizemos sim para situações em que um não é mais que bem-vindo. Geralmente, passamos por cima de nossas vontades, de nossas crenças e opiniões apenas para agradar.
Bem, as coisas não funcionam dessa forma. Dizer não para o que não se quer fazer é um ato de amor próprio. Respeite-se e imponha-se. Lembre-se que uma negativa não significa que a pessoa deixará de amar você.
Se a pessoa se ofender e sair da sua vida, pode até doer, mas agradeça o universo por tirar alguém tão egoísta da sua volta.
Aquela indireta no Instagram pode não ser para você, o copo sujo na pia não é só para te irritar, o seu doce favorito na casa de um amigo não é por sua causa e o mundo não deve parar porque você precisa de ajuda e atenção.
Sim, você pode ser um pouco egoísta e narcisista, mas isso tem jeito. Não se coloque no centro de tudo pois as vezes estar junto com todos, de escanteio, é mais proveitoso.
Reveja suas atitudes, afinal, ninguém gosta de uma amiga mimada. Cresça, seja independente, seja feliz e, principalmente, não use os outros de escada.
Use filtro solar, beba água, pratique exercícios e faça coisas que te dão prazer. Ou seja, cuide da sua saúde física e mental. Confesso, é muito bom comer porcarias, ficar sentada em frente ao celular e praticar levantamento de controle remoto.
Mas fazer isso por um longo tempo pode deixá-la sedentária e afetar profundamente sua saúde. E não é só o seu corpo que sofre, sua mente também, pois se já tiver tendência a ter depressão, isso pode se agravar.
E aí, vira um ciclo: você fica triste e não faz exercício / não faz exercício e fica mais triste ainda. Vamos quebrar esse ciclo?
Os vícios, exageros e excessos nunca fazem bem. Dormir demais, dormir pouco, comer muito, comer quase nada, jogar demais, perder o controle e se entregar aos vícios são situações muito perigosas.
Por isso, vamos repensar os excessos? Vamos cuidar dos vícios? O primeiro e mais importante passo é admitir que existe um problema. Converse com as pessoas que convivem com você, demonstre interesse em mudar e peça ajuda.
Não sabe com quem contar? Procure um médico, psicólogo, terapeuta ou psiquiatra. O SUS oferece alguns serviços, assim como os CAPS (Centro de Apoio Psicossocial).
Mudanças pessoais causam medo, dói, mas não é impossível. Por isso, invista em você mesma, não abra mão da sua felicidade e busque sempre ser a sua melhor versão.
E aí, quais mudanças você quer daqui para frente? Conta aqui nos comentários!
Grande beijo e até a próxima! ✨
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