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Os animais, como todos os seres viventes possuem almas e segundo nosso irmão Chico Xavier, se tratados com respeito, amor e carinho podem após o seu desencarne, ainda permanecer até 04 anos ao lado de quem tanto lhe deu amor, é uma forma de não sofrerem com a separação mas, eles voltam a ter a mesma vitalidade de quando eram filhotes.
Quem já perdeu um animal de estimação, saibam que ele continuou ou continua ao seu lado com a mesma felicidade de sempre.
Os animais, diferentemente do homem não passa tanto tempo no plano espiritual, quando morrem quase que instantaneamente sua alma ou energia vital é atraída magneticamente e por afinidade para mais um processo de encarnação. Dessa forma, de pouquinho em pouquinho, vai procurando progredir .Devemos lembrar que a lei do progresso é um princípio fundamental da doutrina espírita, a alma de alguns animais, a exemplo dos cachorros podem retornar rapidamente para o seu dono, através de outro que nasça mas, isso ocorre somente por merecimento e mérito nosso.
Isso nos leva entender que assim como nós seres humanos que buscamos a evolução em direção a Jesus, também os animais buscam em direção a nós. A energia vital que os habita sente as experiências vividas e aprende as sensações que lhes é como as nossas provas e expiações. O resultado é a progressiva evolução entre os reinos animais e as personalidades únicas evidenciadas pelos diferentes animais e suas características.
Allan Kardeck , no livro dos espíritos faz uma pergunta :
A resposta dada a ele foi sobre o:
“princípio de não retrogradação dos espíritos”
Isto é, nenhum espírito volta atrás de sua evolução mas, ele evolui do mineral, vegetal do animal, e um dia se torna alma humana. A inteligencia notada nos animais já é um ensaio para sua evolução como ser humano.
A alma se elabora e ensaia para vida, quando ela alcança o grau de maturidade necessária para sua transformação, receberá de Deus novas faculdades, o livre arbítrio, a liberdade e o senso moral, a centelha divina, dando novo curso as suas idéias, dotando-na de novas aptidões e novas percepções.
Boneca sempre fazia grande festa ao avistar Chico, pulava em seu colo e lambia-lhe o rosto como o beijasse.
O chico então dizia: “Há boneca! estou com muitas pulgas”. Imediatamente a cachorrinha começava a coçar o peito dele com o focinho.
Boneca morreu velhinha e doente, Chico sentiu muito a sua partida e envolveu-a no mais belo xale que ganhara e enterrou-a no fundo do quinta, não sem derramar muitas lágrimas.
Um casal de amigos que a tudo assistiu, na primeira visita de Chico a São Paulo, ofertou-lhe uma cachorrinha idêntica a saudosa Boneca. A filhotinha ainda muito nova estava envolta num cobertor, e as pessoas que ali estavam, a pegavam no colo. A conversa corria quando Chico entrou na sala e alguém colocou-a em seus braços, ela no colo do Chico, começou a agitar-se, ao lambe-lo quando Chico falou : “Ah Boneca, estou cheio de pulgas!”
A filhotinha então começou a coçar-lhe as pulgas, e parte das pessoas que ali estavam presentes e que conheceram a antiga Boneca, logo ficaram emocionados perguntaram como isso poderia acontecer, Chico então responde :
“Quando nós amamos nossos animais e dedicamos a eles sentimentos sinceros, ao partir os espíritos amigos o trazem de volta para que não sintamos a sua falta.
Nós seres humanos estamos na natureza para auxiliar o progresso dos animais, na mesma proporção que os anjos estão para nos auxiliar. Por isso quem maltrata um animal, vai contra as leis de Deus, porque suas leis são de preservação da natureza, quem chuta ou maltrata um animal é alguém que não aprendeu a amar.”
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