Desde que os poemas épicos foram escritos, sempre existiu o elemento “místico” em suas histórias. E de lá para cá, a grande maioria das figuras que dobravam o poder da magia eram mulheres… feiticeiras. Portanto as bruxas famosas da ficção foram criadas a partir deste conceito.
Logo, uma série de personagens foram escritos e autuados para servir de núcleo para as histórias de:
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Enfim, toda e qualquer bruxa se baseia nos moldes tradicionais dos chamados folclores, que origina da palavra folk=povo e lore=história. Onde os contos dos povos alimentava e dava asas ao imaginário das bruxas como seres malignos.
Mas é fácil perceber que as bruxas ao longo do tempo se tornaram elementos lúdicos em diferentes retratações. E neste artigo vou comentar algumas das bruxas famosas da ficção que mais me marcaram, portanto, continue comigo!
“A bruxa, trajada em sua capa e chapéu pontudo, cercou a garota com seus soldados, que atearam fogo no homem de palha. Ao tentar apagar o fogo, a garotinha jogou um balde d’água que acertou a bruxa, a fazendo queimar e dissolver, até que o corpo se tornasse uma fumaça que abandonara sua capa e chapéu”
Você deve estar se perguntando sobre qual bruxa estou me referindo não é mesmo? Pois se trata da Bruxa má do oeste, do livro/filme O mágico de Oz.
Esta é uma obra infanto-juvenil clássica, onde por meio de uma forte analogia, conhecemos os personagens que buscam algo que lhes faltam em suas vidas. Mas a estrela da festa é Dorothy, uma garotinha do Kansas que entra no mundo de Oz.
O curioso desta obra é que seu autor L. Frank Baum, tinha uma forte relação com a bruxaria, já que participou da fundação teosófica junto de Aleister Crowley, um famoso ocultista conhecido por ser “a besta”, e fundador de várias ordens esotéricas.
Talvez a referência mais clara contida no filme de o mágico de Oz, é quando o grupo de Dorothy encontra o mago, que se parece (e muito) com o bruxo Crowley.
Contudo, pode ser que exista uma forte relação entre a representação da bruxa má do oeste com as influências do meio mágico real… quem sabe.
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“ O capô do Ford thunderbird brilhava sob a luz do luar. A bruxa tinha parado o seu carro no meio da estrada para atender a um homem que pedia carona. Mas o sujeito logo percebeu que a encantadora mulher vestida em preto, não era uma inocente dama. E logo pulou do carro amedrontado, desistindo de aplicar o seu tão sujo golpe.”
Este é um trecho da abertura do filme Elvira, a rainha das trevas, que foi passado à exaustão na clássica “sessão da tarde”. Ainda me lembro da história com uma veia cômica sobre a personagem, sem dúvida é uma das bruxas famosas da ficção que mais me diverti assistindo.
Há dúvidas sobre a Elvira ser ou não uma bruxa de sangue, já que ela pode controlar algumas coisas com os seus poderes, mas na verdade a bruxa de sangue controla os movimentos físicos de uma pessoa, por meio da magia de sangue.
“A garota escondia o rosto com as mãos, alternava a abertura delas como se fossem uma janela. Sorria, exclamava para o bebê empolgado com a brincadeira. Mas após tapar os olhos novamente, eis que seu irmão caçula desaparecera. E apenas um vento tímido levara o seu olhar para a abertura da floresta, onde jamais deveria entrar”
Já adianto que este é o meu filme preferido sobre bruxas famosas na ficção. Mas afinal, qual é a história da bruxa?
A bruxa, do diretor Robert Eggers, é um suspense e drama familiar. Com o holofote na garota Thomason, que “perde” o seu irmão enquanto brincava com ele na frente de sua casa. No entanto, esta história trata do mito de uma bruxa que vive na floresta e é temida pelos irmãos mais novos.
Decerto, o terror é o elemento que mora nos personagens, suas ações e reações ao longo da história, que não deve ser subestimado, pois no longa, há uma abordagem do medo cristão pelo paganismo representado nos pais de Thomasin.
A bruxa é um filme indispensável e uma ótima pedida para quem quer adentrar em uma história de origem de uma bruxa… ou em sua floresta.
“Uma gralha, sussurra aos ouvidos da bruxa sentada em sua cadeira. Seus olhos brilham pela poção irradiada que banha o grande caldeirão no centro da sala escura. Enquanto que seu ritual é interrompido pelo riso de seu sobrinho e amigos no grande hall do castelo.”
Trazendo as bruxas famosas da ficção para terras tupiniquins, seria um ultraje não citar a minha querida bruxa Morgana, da série castelo rá-tim-bum. Essa é uma das histórias que tem bruxa na qual eu assistia quando pequeno.
Morgana, além de bruxa, era casada com um feiticeiro poderoso, o tal Dr. Victor, e tinha a torre do castelo como o seu altar para rituais.
Mas o que mais encantava no castelo, era como a magia estava em cada cômodo, e cada elemento dos ambiente retratavam a magia de diferentes maneiras, como:
Enfim, fora os animais falantes e o ser “arcturiano” e extraterrestre Etevaldo. Boas lembranças…
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“A antiga casa em ruínas parecia não ser habitada por ninguém. Mas a câmera insistia em transitar pelos corredores confusos buscando a fonte do grito que ecoara ainda a pouco.
Distante, estava o homem de costas para a filmagem, olhando fixamente para a parede clara e de cabeça baixa. Este era um sinal de que as crianças, pegas pela bruxa, eram colocadas nesta posição, as quais jamais foram vistas de novo.”
Lembro de ter assistido a Bruxa de Blair sozinho na casa da minha avó quando tinha uns 10 anos de idade. Este filme me amedrontou muito no começo, quando os jovens entrevistaram as pessoas que moravam perto da floresta da bruxa, e os contos populares traziam a ideia do “mito”, que por fim, se mostrou verdadeiro na história.
Contudo, gosto de pensar neste filme como uma obra genuína de terror e criatividade. Onde com pouco orçamento os produtores ganharam milhões de dólares pela tamanha ideia de vender o filme como “fitas encontradas”.
Decerto, esta ideia e a maneira com que trabalharam o marketing do filme, fez uma porção de pessoas acreditarem (eu inclusive) que as filmagens eram verdadeiras.😄
“O gato branco flutuava com elegância. Mesmo estático, seu movimento parecia preciso. Indo de um lado para o outro em segundos, enquanto a bruxa olhava para dentro do caldeirão ao mesmo tempo que segurava o boneco que simboliza o homem amado.
As crianças que observavam a bruxa elemental escondidas, sussurraram umas para as outras um pouco alto demais. Chamando a atenção da bruxa, que ao perguntar quem estava no lugar, foi respondida com – Outro gato!”.
Ta bem ta bem, à esta altura você já deve ter imaginado de qual bruxa falarei agora não é?
Pois é ela mesma, a Bruxa do 71, do seriado Chaves. Mas é bom dizer que ela não era nenhuma bruxa, aliás, a dona Clotilde, era uma mulher solitária com um amor não correspondido pelo Senhor Madruga.
Entretanto, o que torna ela uma bruxa elemental é o imaginário das crianças da vila. Que afinal usavam este nome pois acreditavam realmente que ela era uma bruxa, e por isso a temiam.
Por fim, fiquei muito feliz em poder listar essas bruxas famosas da ficção. Pois são retratações que eu gosto muito. Enfim, foi um prazer estar com você até aqui, nos vemos no próximo post. 👏
Veja agora mesmo como a bruxaria usa do poder das runas em seus rituais de vidência!
“É possível me tornar uma bruxa?” Assista a este vídeo e descubra:
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