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Você sabe qual o significado da sexta-feira santa para os evangélicos? Depois de abordar o tema em relação aos costumes católicos na Páscoa, falaremos sobre a interpretação evangélica do assunto.
No Brasil, todos conhecem as tradições religiosas ligadas à quaresma, à semana santa e à sexta-feira santa. Por ser um país extremamente Católico – apesar da imensa pluralidade de religiões – os costumes desse segmento cristão se enraizaram no país e se tornaram algo “comum” a todos, também por ser um feriado nacional.
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Ou seja, por causa desse tema em comum, muito se discute sobre os efeitos dessa tradição nas mais diferentes religiões e segmentos. Hoje falarei sobre os impactos da sexta-feira santa para os evangélicos e como esse segmento do cristianismo se comporta durante essa data.
Páscoa vem do Latim “Pascha” que se deriva do hebraico “Pessach” que significa “Passagem”
Primordialmente, os costumes de Páscoa tem sua origem no antigo testamento, no momento em que os Israelitas foram libertos por Deus através de Moisés, da servidão do Egito.
Quando eles foram em destino à terra de Canaã (os 40 anos que passaram no deserto), foram instituídas as diretrizes para a primeira Páscoa.
O próprio Deus instituiu o significado da Páscoa, que era um momento onde o povo celebrava todos os anos um novo começo, celebrariam a libertação e a passagem do Egito para a terra da promessa.
Posteriormente, já no novo mandamento, Cristo rompeu com essa antiga tradição, instituindo no lugar da celebração da Páscoa que era no deserto e cheia de ritos, a Santa Ceia, momento em que os irmãos se reuniam e em comunhão repartiam o pão e o cálice, em memória de Cristo.
Isso viria a ficar mais claro para os discípulos alguns dias depois da última ceia, com a ressurreição do Mestre.
Os evangélicos celebram a Páscoa porque a morte de Cristo representa a restauração do relacionamento de Deus com seu povo. Isso diz sobre um relacionamento direto, como aquele que havia entre Adão, Eva e o Senhor no Éden, e foi destruído por causa da desobediência dos dois.
Mas a morte de Cristo era o plano de redenção que Deus havia planejado para que no futuro fosse possível se relacionar pessoalmente com seu povo novamente.
Inclusive, quando Cristo esteve por aqui, ele estendeu o presente da salvação a outros povos, já que os que não eram Judeus, ou seja, os gentios, o honraram e deram mais crédito à sua vida do que seu próprio povo, que na verdade o mataram em nome da religião.
Então quando Cristo morre, o véu do templo que separava o santíssimo lugar no templo, local de acesso liberado apenas ao sacerdote, se rasga de cima à baixo, trazendo a ideia de que agora todos poderiam se aproximar de Deus, e participar de sua salvação, por causa do preço que Jesus pagou com sangue pela humanidade.
Resumidamente, redenção traz a ideia de alguém que era devedor e não tinha como pagar sua dívida, então seu redentor vem e paga sua dívida, liberando ele de suas pendências com o cobrador.
Nesse caso é uma relação direta entre a vida e a morte, pois segundo a palavra de Jesus Cristo, todos estavam dados à morte por causa do pecado, mas ele pagou o preço pela vida de todos nos libertou da morte, oferecendo vida eterna.
Então, considerando que Cristo passou por todos aqueles processos dolorosos antes de sua morte, temos o surgimento do grande significado na sexta-feira santa para os católicos, que mesmo antes disso (quaresma), passam a viver dias de luto em memória de Cristo, e até buscam contristar-se por causa de seu sofrimento.
Já os evangélicos, dão mais ênfase ao significado direto da morte de Cristo, a vida! O que é levado em consideração no final de semana da Páscoa, não é a sexta-feira, mas sim o domingo, quando Cristo retorna dos mortos carregando consigo a certeza de todas as promessas que ele havia feito.
Esse momento é de muita alegria e gratidão, mesmo não sabendo ao certo qual foi o dia exato em que Cristo ressuscitou, os evangélicos se unem à tradicionalidade da data constituída há séculos atrás para celebrar a vida e vitória de Cristo, que consequentemente se torna a nossa vida e a nossa vitória ante a morte e ao pecado.
Nesta celebração, se reparte o pão e o cálice por todos os evangélicos, simbolizando o corpo e o sangue de Cristo dado em favor de todos.
O corpo e o sangue representam a vida, a cura, a ressurreição, e a remissão dos pecados, e quem participa disso se torna parte do corpo dele, e também herdeiros do céu.
A sexta-feira santa para os evangélicos é um feriado normal, o que tem maior valor é o domingo!
Contudo, é sempre mais um dia (com um maior apelo emocional) para se lembrar do que Jesus fez à humanidade, lembrar do convite à vida eterna que ele fez, e estender esse convite, ou a sua Graça (perdão e favor imerecido), para os que ainda não conhecem o amor de Deus.
É sempre enfatizado que Deus fez de todos, povo seu, e deseja se relacionar diretamente com as pessoas através de Jesus Cristo.
Embora não se abatam ante a morte de Jesus, geralmente respeitam e admiram através de uma forte empatia, o auto sacrifício dos católicos e podem, em algumas oportunidades, até participar de algumas tradições com eles, como a memória do sacrifícios de Jesus, a celebração pela vida (que é a principal celebração evangélica) e os costumes alimentares ligados à data.
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