No dia 2 de novembro comemora-se o dia dos mortos, ou finados. Este é o momento de rezar pelas almas daqueles fiéis que já partiram, mas que deixaram uma história de amor, boas lembranças e bondade nessa terra.
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Sabe-se que desde os primórdios do cristianismo é de costume a Oração pelos falecidos. Já em meados do século II, passou a ser também comum a visita aos túmulos dos mártires para rezarem pedindo por paz e alento. No século V, a Igreja católica destinava um dia para homenagear todos àqueles que já faleceram, e que dedicaram um pouco – ou toda sua vida – para pregar a fé e Palavra de Deus. Onde, principalmente àqueles que não eram lembrados frequentemente mas que doaram sua vida em nome de Cristo, recebiam honrarias (posteriormente esse dia ficou conhecido como o Dia de Todos os Santos).
Não se pode esquecer neste dia daqueles que não estão na glória celestial, e sim no purgatório. Desta maneira, a Oração age como um clamor a Deus, pedindo o seu perdão por quem não soube dar valor à vida enquanto estiveram neste plano.
Em 998 Santo Odilon já solicitava para os monges que rezassem pelos mortos, e aos poucos no Século XI os Papas: Silvestre II, Papa João XVI e Papa Leão IX dedicaram um dia no ano para as Orações por todos.
Foi só em 1331 que esse dia foi incluído definitivamente no calendário litúrgico.
É importante lembrarmos que na fé católica, o Dia de Finados é visto como uma data positiva, pois a morte é somente uma passagem onde a pessoa encontra a oportunidade de viver pela eternidade em paz, no Reino de Deus. Portanto, esse dia é para acalmar os corações de quem ficou e sente saudade, é uma forma de prestar homenagem e também de fazer um pedido de perdão a quem não conseguiu viver em harmonia e se desviou dos caminhos divinos.
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Os seguidores da doutrina Espírita não costumam visitar cemitérios, pois afirmam que esse ato só serve para confundir o indivíduo na diferença entre o corpo e espírito. Eles homenageiam os entes que já estão mortos de outras maneiras: através de vibrações de amor e carinho e invocando lembranças felizes e de paz, pois isso trará o bem para a memória deles. Esse contexto se deve ao fato de que há a crença de que as pessoas são capazes de estabelecer comunicação com quem já desencarnou através da energia emanada de seus pensamentos. Sendo assim, o Espiritismo compreende e respeita a visão de finados para o cristianismo, mesmo que não utilizem essa data para rituais próprios.
Nessa doutrina, compreende-se que corpo material é uma morada que deve ser bem cuidada enquanto se faz uso dela. Porém não existe a necessidade do culto a este corpo tendo em vista que o espírito já não reside mais naquele espaço. Ou seja, o corpo material (quando sem vida) não tem mais sentido, ele é como uma casca vazia, pois a sua verdadeira essência está em outro plano já de uma maneira mais evoluída com as missões que completou aqui.
É louvado nesse dia as forças do Orixá Omulú/Ubaluaê. O senhor dos mortos, da peste, das doenças e das transições. Compreende-se nessa religião que a morte não significa que tudo acabou, é apenas o fim de um ciclo, no qual se teve a oportunidade de evolução.
Portanto no Dia de Finados é fundamental que o umbandista ao realizar o ritual de homenagem, tenha os pensamentos em seus antepassados, e compreenda que a morte neste plano significa somente a passagem para uma vida em um plano astral que vibra de acordo com o que plantamos enquanto vivos neste plano físico. Ou seja, se enquanto vivo a pessoa foi alguém de Luz e bondosa, seu ambiente ao desencarnar será de paz e harmonia.
Por este motivo não há como controlar o julgamento de quem já se foi, pois é de sua própria compreensão o dom de superar os erros. Mas neste dia pode-se enviar amor aos que já se foram, e se estiverem em um mundo perdido, eles serão guiados pela boa energia e encontrarão a respostas que precisam. Ou ainda, solicitar a benção dos Protetores e Guias que conhecem mais do que ninguém essa vida terrena.
A ideia da possibilidade de conversar com os mortos, dá a falsa percepção de que essa troca precisa ser um diálogo entre ambos os lados quando, na verdade, o fundamental é que um dos lados tenha a possibilidade de se expressar tendo a certeza de que está sendo ouvido pelo outro.
Não existe a necessidade da resposta para se ter a certeza de que sua mensagem é transmitida para o plano espiritual. A tranquilidade nos corações faz com que eles percebam que essa relação é mais forte e perdura através do tempo e do espaço.
O poder da Oração já é a certeza do contato com aqueles que partiram, e por meio desse carinho pode-se confortar o espírito de quem desencarnou e de quem pratica o ato.
É importante compreender que os espíritos possuem atividades, aprendizados, lições e que não se deve perturbar essa paz com questões que possam desviá-los de seus caminhos. Portanto, o choro, a dor e as lamentações bem como chama-los a todo tempo podem prejudicar seus processos evolutivos.
“Eterno Pai, Ofereço-vos o Preciosíssimo Sangue de Vosso Divino Filho Jesus, em união com todas as Missas que hoje são celebradas em todo o mundo; por todas as Santas almas do purgatório, pelos pecadores de todos os lugares, pelos pecadores de toda a Igreja, pelos de minha casa e de meus vizinhos. Amém.”
“Ó Deus, que pela morte e Ressurreição de vosso Filho Jesus Cristo nos revelastes o enigma da morte, acalmastes nossas angústias e fizestes florescer a semente da eternidade que vós mesmo plantastes em nós:
Concedei aos vossos filhos e filhas já falecidos a paz definitiva da vossa presença.
Enxugai as lágrimas dos nossos olhos e dai-nos a todos a alegria da esperança na Ressurreição prometida.
Isto vos pedimos, por Jesus Cristo vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Que todos aqueles que buscaram o Senhor com o coração sincero e que morreram na esperança da Ressurreição descansem em paz.
Amém.”
“Senhor, rogo as Tuas bençãos de luz para os meus entes queridos que vivem no mundo espiritual.
Que minhas palavras e pensamentos dirigidos a eles possam ajudá-los, a fim de continuarem na vida espiritual
trabalhando pelo bem onde estiverem.
Espero com resignação o momento de me reunir a eles na Pátria Espiritual, pois sei que é temporária a nossa separação.
Mas, quando tiverem a Tua permissão, que possam vir ao meu encontro para enxugar minhas lágrimas de saudade”
Que cada um do seu jeito e com sua crença possa fazer possa enviar bons pensamentos e gratidão para todos àqueles que já não estão mais conosco fisicamente, mas que de alguma forma ainda contribuem para sermos quem somos.
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