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Você provavelmente conhece o Deus Hindu, Ganesha. Muito se fala sobre ele, por ser considerado um dos maiores deuses do panteão Hindu. Para esse dia de Ganesha, vou te levar até as origens da personalidade e poder desse grande Deus Hindu, da sabedoria, prosperidade e fartura.
Primordialmente, Ganesha sempre foi adorado em toda a Índia Hindu, sempre conhecido por seus grandes feitos, poder e sabedoria que lhe foram atribuídos durante sua formação. Mas houve um período em que Ganesha passou a chamar atenção de devotos por todo o ocidente.
Isso aconteceu por causa de um fenômeno que até hoje não pode ser explicado, nem pela comunidade científica que se interessou pelo caso:
“A revista Hinduism Today fez circular no dia 21 de Setembro de 1995 a história de um milagre recente, que chocou os hindus e também as pessoas fora da Índia. As estátuas de Ganesha e de alguns outros deuses da família de Shiva começaram a beber leite. Isso acontecia quando uma colher cheia de leite era aproximada da boca das estátuas (principalmente em honra ao Deus elefante)”.
Depois da publicação deste milagre, a busca pela origem de Ganesha e o número de seus devotos pelo mundo aumentou e continua aumentando. Talvez isso se deva também ao fato do crescimento da aceitação em relação à religiões politeístas pelo mundo ocidental.
A história sobre o nascimento de Ganesha varia muito, conforme as regiões da Índia onde são contadas, e conforme o tempo em que ela é contada. No entanto, em meio a tantas versões acerca de seu surgimento, uma se destacou e quase se tornou oficial.
Tudo começa com o casamento entre Shiva e Parvati. O Deus Shiva vivia viajando e cuidando de assuntos que os deuses supremos precisam cuidar, como batalhas e conquistas de territórios. Contudo, Parvati mantinha-se no palácio cuidando de sua beleza e seu corpo.
A Deusa amava tomar banhos com óleos e ervas especiais, e a história conta que Ganesha nasceu da mistura desses materiais do banho de Parvati, que um dia decidiu pegar toda essa matéria e moldar a estátua de um menino. Depois da estátua pronta, ela deu vida à escultura.
Aparentemente, Parvati criou o menino para que protegesse a porta de seu palácio enquanto ela se banhava. No entanto, no decorrer do tempo, os dois criaram uma relação de muita confidencialidade e amor maternal.
A história conta que o menino protegia a entrada do palácio com a sua vida, e amava muito a sua mãe. Por causa dessa responsabilidade de guardar a porta, hoje as estátuas de Ganesha podem ser facilmente encontradas nas portas de templos e casas dos hindus, que acreditam na proteção do Deus.
Nesse meio tempo, Shiva continuava fora.
Como Shiva esteve fora por muito tempo, o menino cresceu e se tornou defensor de sua mãe e do palácio. Contudo, Shiva retorna de sua viagem e é impedido pelo garoto de entrar em sua própria casa.
Não era de se estranhar que acontecesse esse estranhamento entre os dois, já que não se reconheciam.
Shiva perdeu a paciência com o garoto, então os dois começam a lutar entre si. O menino resistiu muito, mas o poder de Shiva era totalmente incomparável, o que culminou em um golpe do Deus no garoto, que acabou arrancando sua cabeça e a mandou para muito longe.
O menino caiu morto no chão e sua mãe apareceu preocupada, pois seu banho havia sido interrompido com o barulho da luta.
Parvati extremamente irada com a morte de seu filho amado, começa a pedir que Shiva traga de volta o menino à vida, mas Shiva se recusa a fazer isso. Contudo, Parvati ameaça-o dizendo que assumiria a forma de Durga, a poderosa deusa guerreira, e assim daria vazão à toda a sua fúria.
Para acalmar a ira de sua esposa amada, Shiva concorda em trazer de volta a vida do menino. Ele ordena então que seus servos saiam em busca de uma cabeça de animal, podia ser do primeiro animal que aparecesse na frente deles. E o animal que apareceu primeiro foi um elefante.
Os servos então pegaram a cabeça dele e levaram até Shiva, que conectou a cabeça do elefante ao corpo do garoto, que a partir de agora passaria a ser conhecido como Ganesha, ou Gajanana.
Ganesha é adorado por ser o Deus da fortuna e prosperidade, além de representar a fartura. Ele também é invocado por sua grande capacidade de destruir os obstáculos tanto no mundo espiritual, como no mundo físico.
Existe o costume de fazer uma reza para Ganesha sempre que se inicia algum ritual hindu, além de também rezar para ele no início de alguma coisa, seja ela, viagem, mudança, emprego novo, prova, pois ele é também o Deus dos bons começos.
Em três mãos Ganesha segura objetos que representam o seu poder e bondade, a quarta mão é uma espécie de bênção eterna que Ganesha estende àqueles que são devotos à sua imagem, força e bondade.
Tradicionalmente conhecido como o Deus Gajanana ou “aquele que possui a face de um elefante”, Ganesha é o próprio símbolo de sabedoria, prosperidade, sucesso, fartura, e também é o chefe do Exército Celestial de Shiva. Título que conquistou durante uma competição entre os devas (seres não-humanos) para decidir quem seria o chefe do exército celestial.
Os competidores precisavam dar a volta ao mundo e retornar para os pés de Shiva, o mais rápido que pudessem.
Ganesha passou por uns bons bocados nessa hora, pois seu veículo era um ratinho, e como se não bastasse, ainda cruzou com o caminho de um Brahmin o que podia representar uma má sorte no começo de uma jornada.
No entanto, Ganesha com toda a sua sabedoria conseguiu lidar com as adversidades e até recebeu um conselho do sábio filho de Brahma, Narada. O conselho foi:
“Assim como uma grande árvore nasce de uma única semente, o nome de Rama é a semente da qual emergiu aquela grande árvore chamada Universo. Então, escreva no chão o nome “Rama”, ande ao seu redor uma vez, e corra para Shiva para pedir seu prêmio.”
Dia 13 de setembro é comemorado o dia de Ganesha, é um dia para quem tem fé em Gajanana se empenhar em se conectar com a sua energia, e relembrar sua fascinante história.
Na Índia, existe uma tradição que todos os anos entre agosto e setembro, é comemorado por 10 dias seguidos o Ganexa Chaturthi. Esse festival é comemorado em honra à Ganesha.
Foi criado era por volta de 1858 quando a Índia era governada pela coroa Britânica, ou seja, o festival acontecia para lembrar a todo o povo de sua memória nacionalista e cultural. As tradições resistem até hoje.
Embora seja um Deus da cultura Hindu, a fé está acessível a todos os que escolhem crer nos poderes do universo e da criação.
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