Os Elfos são divindades da Mitologia nórdica e céltica, criaturas do crepúsculo e da noite. Embora sejam seres capazes de voar, são originários da terra e das águas. Existem os Elfos da luz: seres etéreos e os Elfos da escuridão, que são mais densos, estes seres maléficos, provocam pavores da morte quando atraem os humanos a participarem de suas danças noturnas para em seguida levá-los à loucura e ao óbito.
Por incrível que pareça, os Elfos já foram seres físicos parecidos com os humanos, porém com ossos maleáveis.
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São um pequeno povo de cabelos claros, belos rostos, que vivem em uma região escura, falam pouco e sua maneira de expressar-se é através de um sibilo claro. Quando não residem em suas encantadas, eles vivem embaixo da terra. Sempre em função das fases da lua, as moradas ocultas dos elfos surgem da terra, então é possível distinguir as silhuetas de seus habitantes e perceber o som da sua voz e da sua música.
As casas do Elfos são grandes e belas, embora invisíveis para os olhos, mas como em outras ilhas encantadas, possuem luzes de abeto, lâmpadas que ardem sem interrupção e fogos que não tem nenhum combustível que os mantenha acesos.
Os Elfos não gostam de ser molestados e não permitem serem vistos por simples humanos. Os observadores devem ter paciência e serem discretos se conseguirem ganhar a amizade e a cumplicidade do povo invisível.
Diziam na idade média que eles eram responsáveis por curar pessoas, uma dor repentina se invocava o Elfo para cura. Eram divindades maiores da natureza e da fertilidade.
Eles são geralmente mostrados como jovens de grande beleza vivendo entre florestas, sob a terra, em fontes e outros lugares naturais. Foram retratados como seres sensíveis, de longa vida ou imortalidade, com poderes mágicos e grande ligação com a natureza.
Uma lenda diz que se espalhar folhas de escambroeiro ou espinheiro-cerval ( Rhamnus cathártica) de frutos purgativos em um circulo e dançar dentro dele sob a lua cheia, aparecerá um elfo. O dançarino deve ver o elfo e dizer: “Haltand grand my boon!” (pare e me de uma benção!) antes que ele fuja. O elfo atenderá então um desejo.
Projetos de construção na Islândia são alterados ocasionalmente para prevenir que as rochas onde acredita-se que eles vivam sejam danificadas. De acordo com essas crenças populares islandesas não se deve jogar pedras devido a possibilidade de atingir o Povo Oculto.
Em Reykjavik há uma escola chamada Icelandia Elf Shool que organiza excursões educacionais de cinco horas de duração para visitantes. A cidade de Hafnarfjorour, oferece uma caminhada guiada de cerca de 90 minutos. Inclui um passeio no parque Hellisgerdi, onde os caminhos curvam-se por um campo de lava com árvores altas e arvores de bonsai em vasos. É dito que é povoado pela maior colônia élfica da cidade.
Álfhóll (colina dos Elfos) é o lar mais famoso em Kópavogur, e Alfhóesvegur (estrada da colina dos Elfos). No final de 1930 começou a construção de estradas, que deveria passar por Alfhóll o que significa que Alfhóll teria que ser demolida. Nada parecia ir bem e a construção foi interrompida. Uma década depois a construção da estrada seria continuada, mas quando as maquinas voltaram a trabalhar, começaram a quebrar e as ferramentas foram danificadas e perdidas. A estrada permaneceu encaminhada em volta da colina, não através dela como planejada inicialmente. No final de 1980 era para a estrada ser levantada e pavimentada. A construção saiu do planejamento até chegar a hora de demolir parte de Alfhóll. Uma furadeira de Rocha foi usada mas quebrou. Outra foi buscada, mas quebrou também. Depois de duas brocas serem quebradas em pedaços, os trabalhadores negaram chegar perto da colina com qualquer ferramenta.
O antropologista Magnus Skarphedinsson que passou as últimas décadas a recolher testemunhos relacionados com este tema está convencido de que sim e dedica-se a transmitir os seus conhecimentos a grupos de curiosos enquanto diretor da Escola de Elfos, em Reikjavik.
O primeiro relato é de uma mulher que afirma ter conhecido um pescador capaz de ver os elfos que também saíram para o mar para pescar. Numa manhã de fevereiro de 1921, o homem constatou que os elfos não quiseram ir para o mar e tentou convencer os outros a pescadores a não saírem, mas o patrão não deu atenção ás suas advertências. E de fato, nesse dia, formou-se uma tempestade com uma força fora do comum nesta região do Atlântico Norte Felizmente segundo o pescador, todos voltaram a casa sãos e salvos.
A outro testemunho é o de uma senhora de 80 anos.
Em 2002, a idosa passou por um adolescente que garantiu que a conhecia. ”mas onde nos conhecemos? “, perguntou, e o jovem deu-lhe a morada onde a mulher tinha vivido há 53 anos , e onde a filha firmava ter brincado com um amigo invisível. Quando a senhora descreveu o jovem à filha, a mesma explicou a mãe que se tratava de Maggi, o amigo com quem brincava na infância tinha envelhecido cinco vezes mais devagar que um ser humano. Afirmou Skarphedinsson.
Em 2004 a empresa Alcoa precisou de um certificado governamental especial para seu local de construção fosse considerada livre de sítios arqueológicos, incluindo aqueles relacionados ao folclore huldufólk, antes de poderem construir uma forja de alumínio na Islândia.
A Islândia é cheia de alagablettir ou pontos encantados, lugares que você não toca- assim como os fortes das fadas em Turfeiras da Irlanda.
É costumeiro na Islândia limpar a casa antes do natal e deixar comida para o Povo Oculto, para que eles não invadam casas e fazendas para realizar festas selvagens. Na noite do ano novo acreditam-se que os elfos se mudam para lugares novos e os islandeses deixam velas para ajuda-los a encontrar caminho. Na noite de verão o folclore estabelece que se você se sentar em uma encruzilhada, Elfos tentarão te seduzir com comidas e presentes. Há consequências graves por ser seduzido por essas ofertas, mas há grandes recompensas se resistir.
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