A música faz parte da vida de todos, seja pelo gosto em diversos gêneros, ou a simples sonorização de um filme. O fato é, as notas reproduzidas em instrumentos, criam uma percepção auditiva em nossas emoções. Mas você já ouviu falar sobre o poder espiritual da música alguma vez?
Pois é sobre o potencial auditivo que iremos abordar a espiritualidade por aqui. Ademais, confira este artigo, e aproveite para conhecer a música pelos olhos de várias religiões, e como ela completa o louvor de dogmas e culturas.
Neste artigo você verá:
Índice do Conteúdo
Certamente a música existe desde o tempo das cavernas. Pois era com a execução de sons e reproduções dos ruídos de animais, que os seres primitivos criaram uma concepção sonora que iria além dos primeiros traços de linguagem.
No entanto, essa é uma característica típica das primeiras “civilizações”. Afinal você certamente já viu em algum lugar aqueles desenhos (que mais pareciam rabiscos) dos homens das cavernas. Que usavam das representações ilustradas para se comunicarem entre si.
O fato é, a linguagem, fora o que desenvolveu e evoluiu a humanidade. Junto disso, diversos meios de nos conectar uns com os outros nos fez aprender, e até mesmo crescer como seres com uma capacidade de interação que atravessa as barreiras do instinto.
Assim, fazendo de nós, seres evoluídos e com habilidades extraordinárias de comunicação e expressão. Capazes de identificar e influenciar quem parte do mesmo entendimento, pudesse nos entender por meio da própria linguagem.
Dito isso, um fator que sempre caminhou ao lado da reprodução sonora (que mais tarde seria chamada de música) foram as crenças. E com elas, toda uma cadeia de referências sonoras que simboliza as grandiosidades de:
Ao passar dos séculos, a música se tornou algo sofisticado, muitas vezes relacionada à reserva cultural das elites. Assim como a música erudita, que vinha de estudos e marcações emblemáticas, as quais era preciso uma certa instrução para compreendê-la.
Logo, a música fora dos grandes concertos e espetáculos teatrais, ganhou uma roupagem mais “informal” vindo de grupos sem todas essas instruções, e que compreendiam a música como um meio de expressão cultural. Por mais que a cultura erudita não fosse a cultura das massas.
Contudo, os cânticos eram um meio de associar palavras declamadas com alguma sonoridade. A qual foi muito presente na música pagã desde o seu início.
Porém, algumas religiões como a Wicca por exemplo, tinham a música ligada aos rituais e celebrações às:
O que fez da “sonoridade pagã” algo que eleva os mantras de poder espiritual da música, seja na wicca ou em qualquer religião considerada pagã.
Esta é uma dúvida válida quando falamos sobre a espiritualidade avançada. Afinal de contas a espiritualidade como um todo, é a capacidade de percepção de uma outra esfera de existência, a qual não sobreviveríamos se não fizesse parte do equilíbrio humano.
Dito isso, as percepções sensoriais nos levam a sair da esfera humana e transcender na existência espiritual, a qual nos leva para um outro patamar de experiências providas pelas vibrações de energia.
Mas agora eu te pergunto, será que o poder espiritual da música é capaz de ultrapassar as barreiras físicas?
E a resposta é sim! Ela é capaz, no entanto guardadas as devidas proporções.
Pois de acordo com a ciência, a música é um conjunto de vibrações organizadas em harmonias que acessam a percepção dos nosso ouvidos, causando assim, uma construção em nosso cérebro, provendo:
O que de forma organizada, compõe a música que chega aos nossos ouvidos e nos provocam uma possível sensação de prazer.
Sendo assim, a música que tanto adoramos está ligada a frequências vibracionais que estão espalhadas pelo universo. Sendo capazes de se transformar em algo de escala maior.
A harmonia musical pode ser encontrada em vários estilos, desde a música clássica até o bom e velho rock’n’roll. Contudo, na perspectiva religiosa, a música sempre foi um meio de louvor que remete ao chamado de adoração a suas divindades.
Sobretudo, o encontro entre o homem e o divino é possível graças ao “êxtase”, liberado pelo alcance da música em suas escalas mais intensas.
Quer um exemplo?
Nas religiões de matriz africana, por exemplo, as batidas rítmicas geradas pela percussão, causam uma harmonia composta para a grandeza das divindades. O que faz de cada batida uma nota musical dedicada ao divino, como é o caso dos tambores do olodum.
Em outro exemplo, temos a igreja católica, que foi marcada pelos corais e fileiras de entonações graves e agudas, que por seu estilo católico, davam a sensação de contemplar os anjos sob os céus. O que para o cristão, era uma experiência divina ao celebrar a Deus em meio a essa experiência celestial.
Porém, a música evoluiu, e não só de corais de tambores uma celebração é possível. Pois conforme a música ganhou seus diferentes estilos, ela conseguiu também se transformar por meio das religiões.
Dentro da tradição judaico-cristã, a música ganhou uma espécie de subgênero. Especialmente com a ascensão das igrejas protestantes, onde o evangélico contrastava com o católico
Decerto, uma verdadeira “enxurrada” de grupos musicais se popularizaram com o advento da dita “música gospel”. Este foi um verdadeiro caldeirão cultural especialmente para quem era cristão e evangélico. E que possibilitou o acesso a diferentes estilos musicais para a entrada de letras e poesias puramente dedicadas a Deus.
Mas que não fazia distinção de gêneros musicais, quebrando assim o preconceito que muitos tinham com estilos menos populares.
Antes que você pense na música apenas como um fator de diversão, faça uma reflexão…
O que a música que toca nos seus ouvidos está dizendo para você?
Mesmo que você a ouça como uma simples peça de entretenimento, seja pela “batida”, ou pelos “vocais”, preste atenção no que está sendo dito a você. E como o poder espiritual da música está sendo tratado na sua playlist favorita. As vezes vale a pena deixar de ouvir aquela música, artista, banda ou grupo musical em prol de sua saúde espiritual.
Até a próxima!
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