Você já ouviu o termo “pomba-gira”, mas não sabe quem é Maria Navalha ?
Pois saiba que as entidades da umbanda são fascinantes, especialmente pelas suas histórias de origem, aliás, já reparou como todas elas tem uma grande história por trás?
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E hoje nós vamos visitar a lenda de uma mulher forte e determinada, que teve uma vida dura desde cedo, tendo de aprender que o mundo não é um lugar fácil, e que as pessoas muitas vezes são verdadeiros monstros!
Pois fique conosco até o fim, e aproveite a nossa história para saber quem foi Maria Navalha.
Aproveite e confira a sua cantiga 5 PONTOS DE MARIA NAVALHA!!🥂💃
Muito se pergunta sobre quem é Maria Navalha na umbanda, até porque, sua principal referência é justamente o seu nome.
É comum ouvir dúvidas como “por que a navalha?”, mas calma, ela não era nenhuma assassina ou algo assim.
Na verdade Maria “Navalha” era a princípio um apelido, ou codinome se preferir, pois em dado momento de sua vida ela escapou de uma situação extrema, e após esse momento passou a andar sempre com uma navalha com ela.
Contudo, na umbanda ela tem outra denominação, a de um dos “malandros”. Que são os ídolos/ entidades conhecidas como os pernambucanos.
Ademais, Maria Navalha é conhecida por:
No entanto, é bem comum ouvirmos por aí que ela foi a primeira pomba-gira aqui no Brasil. O que gera discussões, mas vamos deixá-la para outro dia. O importante é que você saiba que ela foi uma entidade muito importante para a umbanda aqui na nossa terra.
Para os desavisados, ou aqueles que nunca pisaram num terreiro, saibam que as mães de santo sempre falam sobre seu simbolismo, de:
Afinal, na umbanda temos diversos simbolismos históricos cheios de cultura e representações. Sejam dos santos ou das entidades que nos contatam e nos aconselham.
Aliás, você sabia que as entidades são oráculos capazes de te auxiliar em sua jornada pessoal? Então, se você tem dúvidas sobre autoconhecimento e direcionamento espiritual, é ideal que você consulte essas forças do universo.
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Na umbanda existem histórias que se expandem, devido às suas versões. Porém, sobre quem é o marido de Maria Navalha acaba sendo quase de senso comum.
E o homem em questão era o famoso Zé Pelintra, uma entidade patrona dos bares e dos jogos. Contudo, tinha a fama de ser um dos malandros, e com isso veio sua história.
Assim era a Maria navalha, sorridente, esperta e determinada. Porém, sua história não tem um começo feliz, e no caminho de se tornar uma lenda, ela passou por muitos perrengues.
Ao começar pela sua origem humilde, onde sua infância foi marcada pela perda de sua mãe. E com isso, foi criada pelo padrasto alcoólatra junto de sua irmã caçula.
Diz a lenda que Maria Navalha ainda pequena sofria abusos de seu padrasto, já que ele era violento, impetuoso e cruel. Não media esforços para maltratá-la, espancá-la, e humilhá-la.
Não apenas quando estava bêbado e voltava para casa tarde dos bares, mas também nos dias comuns. Entretanto esses abusos não durariam muito tempo, pois algo havia mudado dentro de Maria Navalha…
Quando não suportava mais os maus-tratos de seu padrasto, Maria Navalha pegou sua irmã pequena, colheu o pouco que tinha e fugiu de casa. Partindo dali para nunca mais voltar.
E na calada da noite, acompanhadas pelos sons dos próprios passos, as duas pequenas fugiram sem destino ou sequer um lugar para se abrigar, tendo apenas o frio, a barriga que roncava e as ruas escuras como um lar para chamar de seu.
O pesadelo anterior tinha acabado, mas nada ali seria fácil.
Pois Maria Navalha logo se viu no desespero de não ter o que comer e nem como sustentar a si mesmo e sua irmãzinha. Contudo, acabou apelando para uma saída desesperada, e por fim, prostituiu o próprio corpo para ter alguma dignidade.
O que faria por bastante tempo durante a sua vida.
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Quando já tinha conseguido um lugar para morar, Maria tinha então um abrigo longe das ruas. Portanto, sua irmã poderia ficar segura enquanto ela trabalhava nos bares e bordéis da cidade.
Contudo, logo depois de um dia de trabalho, Maria estava voltando para casa por meio de um beco escuro. E lá percebeu que haviam 3 homens estranhos que não tiravam os olhos dela.
Por certo, esses sujeitos começaram a persegui-la e xingá-la. E mesmo tentando fugir, não conseguir escapar, e caída ao chão, começou a ser molestada pelos estranhos num ato nojento e covarde de violência.
E mesmo que ela se debatesse, mesmo que ela gritasse, nada adiantava. Pois os homens eram mais fortes juntos, e estavam prestes a sodomizá-la.
Disse uma voz grave e alta.
E num pulo os agressores se levantaram e olharam para onde tinha vindo aquela voz. Dessa forma correram na direção do homem com os punhos cerrados.
Porém, tudo o que Maria pôde ver enquanto se levantava, eram os movimentos rápidos de alguém que usava um terno branco. E o som dos outros homens sendo nocauteados e arremessados ao chão.
Quando terminou de se recompor, viu que seu defensor se aproximou dela, seu jeito era malandro, andava com estilo enquanto colocava de volta o seu chapéu. E enquanto ajeitava sua gravata vermelha, tirou dos bolsos algo pequeno, mas que brilhava com a luz.
Ele entregou a ela uma navalha, enquanto dizia “use-a para se proteger, garota”.
E com uma levantada do chapéu e um sorriso charmoso, o homem se apresentou “sou Zé Pelintra, estarei por perto se tiver problemas”
E com isso, Maria passou a andar pelos bares com esta relíquia.
Temida por uns, admirada por outros, deste dia em diante Maria receberia um “título” que a faria famosa pelo resto de sua vida.
A navalha pode ser vista como um símbolo. Sendo este de cuidado, ou amuleto de proteção se preferir. E que com certeza define a história de quem foi Maria Navalha.
Mas fato é, existem diversos amuletos que são usados para nos proteger e vale a pena conhecê-los.
E se você pretende usar essas relíquias, saiba que existem guias que poderão te ajudar, desde a decoração da sua casa, até mesmo nos artefatos posicionados seja para:
Nos vemos na próxima, até lá!
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