Responder a esta pergunta é mergulhar em uma história muito antiga, de tradições e costumes que foram distorcidos e consequentemente mudaram a vida de muitas mulheres em questão de pouco tempo. Se você não acredita em bruxas, agora é o momento de mudar essa percepção! As bruxas existem e estão por toda parte, você só não percebe porque são mulheres iguais a qualquer outra, com sua rotina, preocupações, desejos e sonhos.
Se você quer saber mais sobre a religião wicca, poderá navegar por outros artigos, confira:
– Lei Tríplice e sua importância;
– Ritual para descobrir Deus Pai e Deusa Mãe.
Ou, se preferir, continue lendo esse artigo e entenda mais sobre as bruxas de verdade.
Índice do Conteúdo
Se prepare para navegar em uma história desconhecida e mudar totalmente seu ponto de vista das bruxas!
A feitiçaria sempre existiu, desde Lúcio Apuleio em 123 à 170, fazia alusão a criaturas que voavam na madrugada ávidas no noturno e que conheciam a lua e a atmosfera como seu próprio corpo. Mas nem todo mundo acreditava nessas histórias, porém uma grande parte falava como se realmente existisse. Assim tudo criou uma grande repercussão e essa especulação ficou tão conhecida que até o Bispo de Worms pedia aos padres para fazerem perguntas e descobrir se alguém dentro da igreja era “seguidora do Satã”, e se encontrassem alguma, teriam que ficar quarenta dias de jejum e sete anos em penitências.
Mas tudo ganhou maior repercussão a partir do século XIIV e XV o conceito de práticas mágicas e bruxaria foram transformadas em ignorância e muitas foram condenadas pela inquisição. Foi um pouco antes, no século XIII que a figura cristã do Arcanjo Decaído, não era mais representada assim, passou a ter a aparência dos Deuses Pagãos, a partir disso todos associavam que as bruxas eram mulheres que adoravam os demônios.
Mas, a maior intensidade aconteceu no século XV no qual visava diminuir qualquer processo de feitiçaria, até não existir nenhum. Mulheres iam para a fogueira, perdiam suas línguas entre muitas outras histórias horripilantes que se você tiver interesse poderá buscar no livro: Martelo das Feiticeiras – por Heinrich Kramer e James Sprenger.
Além disso na França, houve uma epidemia muito grande e acusavam os membros da feitiçaria por isso, principalmente as mulheres de preferência feia e magras eram presas, submetidas a interrogatórios sobre suas práticas e intenções e além disso levadas a tortura para conseguirem descobrir mais sobre a bruxaria.
Essas mulheres torturadas nada mais eram que donas de casa, ou pessoas que tinham conhecimento sobre chás, uso de ervas, simpatias, medicações caseiras. Reparem em 1 detalhe da história: sempre eram mulheres a serem torturadas e perseguidas, as intituladas de: bruxas. Por quê? Pelo simples motivo de que elas deveriam ser repreendidas e naquele tempo (muito pior do que agora) as mulheres não podiam ganhar força na sociedade.
Uma prova? A Santa Joana D’arc, executada pelo próprio país pelo qual lutou, simplesmente por ter sido uma mulher que se destacou em meio aos homens. Imagina naquela época, uma mulher levar um batalhão à vitória, só poderia ser bruxa!
E ela realmente era uma bruxa, pois se mulheres que lutam pelo que acreditam ou ajudam os outros com conhecimentos que vêm da natureza são bruxas, então deve-se ter orgulho de ser intitulada assim.
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Bruxas, mulheres horrorosas, antiquadas, com narizes grandes, verrugas e que manipulam a Magia Negra. Aposto que pensou em alguma bruxa de sua infância ou dos desenhos animados e filmes. Esse estereótipo veio fortemente ligado à Inquisição, na realidade, as bruxas de hoje são netas e bisnetas daquelas que foram queimadas. Cheias de si, a natureza é seu tempo e o amor é capaz de recompor tudo, inclusive a dor nos corações.
As bruxas não acreditam na magia branca ou negra, acreditam nos feitiços para o bem, mulheres que vivem o emponderamento e que seguem seus próprios caminhos confiantes e suficientes para mostrar que são as próprias rainhas. Elas se baseiam na lei do retorno, na Lei Tríplice.
Gostou desse assunto? Quer saber sobre o dia das bruxas? Então leia também: Bruxarias do Bem, ou Saiba como ser uma Bruxa!
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