Primeiramente precisamos deixar claro que Xamanismo abrange diversos tipos de significados, cada qual com seus dogmas e doutrinas, sendo assim, podemos defini-los como antigos sistemas de rituais, cada qual com um conceito diferente ou uma representação característica do local de atuação, onde as suas peculiaridades dependem totalmente da cultura a qual ele está inserido. Portanto, Xamanismo não é algo de propriedade somente indígena, pois ele possui uma grande variedade cultural que está de acordo com a etnia proveniente.
Não há verdade absoluta nessa prática, tudo pode ser questionado ou reavaliado, seu conhecimento parte da orientação provinda de forças da natureza que estão em outro plano, o xamã por sua vez faz o contato nessa outra dimensão para encontrar as orientações que precisa em seus questionamentos.
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Na cultura indígena nem todo o ritual realizado necessita do Pajé, como o que acontece entre os Parkanãs do Xingu, onde através dos sonhos as pessoas da aldeia podem entrar em contato com o outro plano e identificar os cânticos que poderão contribuir para algo benéfico em toda a tribo.
Os indígenas acreditam que existem dois mundos, em um está o nosso corpo protetor da alma (nota-se aqui que o corpo é somente uma concha que serve para proteger a alma) e no outro, há duas almas, uma delas será fantasma e a segunda terá um destino celestial, diferente. Em sua tradição eles compreendem que dentre todos os seres vivos, somente os homens mantém a alma e consegue compartilhá-la com a natureza.
Os índios também creem que quando estamos em um estado gerado por uma substância psicoativa, ou em sonhos, nossa alma sai de nosso corpo e vai buscar conhecimento em outras aldeias ou com espíritos de outros planos, algo que é impossível de enxergar em um estado normal, quando a alma está presa dentro do seu corpo, sua casca.
Muitas dessas realizações acontecem para a busca da cura de doenças, eles entram em contato com espíritos de animais, ou de sábios ancestrais para encontrar uma forma de findar problemas de saúde.
Se qualquer um pode entrar em contato com outro plano e buscar soluções, qual o papel do pajé? Como qualquer mestre em qualquer outro tipo de religião ou culto, o xamã da aldeia orienta e cuida das pessoas de sua tribo.
Ele possui uma sabedoria elevada quando comparada a dos demais. Um exemplo que acontece com frequência nas aldeias é de quando um membro fica preso em outra dimensão vivendo uma “vida” ilusória e esquece de retornar para seu corpo, preocupando a todos da família e assim, seu organismo vai enfraquecendo e se deteriorando. Neste momento, é de responsabilidade do pajé a ação de ir ao encontro da alma perdida e trazê-lo para o plano ao qual ele ainda pertence em segurança. Medida que somente alguém com muito conhecimento conseguiria realizar.
Esse é um ritual do xamanismo feito por pajés. Os índios acreditam que quando acontecimentos ruins estão presentes na aldeia e as energias não são boas, é porque eles erraram em algum ponto da história e pecaram contra a natureza, desfazendo assim um ponto do elo milenar.
Durante esse ritual, o pajé irá interceder por todos através das forças cósmicas, procurando eliminar doenças que estejam a rondar a tribo e até mesmo exorcismos. Ele celebrará a diferença dos dois planos: o carnal e o espiritual, reforçando a necessidade de harmonia entre ambos para a construção de algo duradouro e sólido. Para que haja eficiência na prática desse ritual, o pajé precisa ter:
A prática do xamanismo indígena é um ritual milenar, onde eles procuram por meio da natureza e dos espíritos manter a harmonia na vida da tribo e respeitar os seres que contribuem para esse equilíbrio.
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